Estação Ferroviária de Rossas
A Estação Ferroviária de Rossas foi uma interface da Linha do Tua, que servia a localidade de Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança, em Portugal.
Rossas | |||
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Linha(s): | Linha do Tua (PK 110,254) | ||
Altitude: | 870 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 41°39′53.43″N × 6°49′47.42″W (=+41.66484;−6.82984) | ||
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Município: | Bragança | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | 14 de agosto de 1906 (há 118 anos) | ||
Encerramento: | 1992 (há 32 anos) |
Descrição
editarO edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado direito do sentido ascendente, a Bragança).[1]
Cume ferroviário de Portugal
editarA estação de Rossas é a estação portuguesa que se situa à maior altitude de todas, nos 870 m de altitude, sendo que o ponto ferroviário mais alto se encontra no troço entre esta estação e a de Salsas.[carece de fontes]
Segundo um ferroviário da Linha do Tua ainda no activo no Metro de Mirandela, deste troço existia um ponto onde era visível a chegada do comboio à estação de Miranda - Duas Igrejas, na Linha do Sabor, a quase 45 km de distância.[carece de fontes]
A altitude e clima locais proporcionam a presença de neve com bastante regularidade todos os anos, o que permitiu várias vezes ao comboio ser o único veículo a conseguir romper os nevões da região.[carece de fontes]
História
editarO lanço da Linha do Tua entre Sendas e Rossas entrou ao serviço em 14 de Agosto de 1906.[2] Em Setembro desse ano, já se tinham iniciado as obras no tramo seguinte, até Bragança,[3] que entrou ao serviço em 1 de Dezembro.[4]
Nos inícios do Século XX, a Companhia Nacional criou um serviço rápido de Bragança a Tua, com paragem em Rossas e noutras estações, de forma a dar ligação ao Comboio Porto-Medina, que percorria a Linha do Douro no seu percurso entre São Bento e a cidade espanhola de Medina del Campo.[5] Em 1939, a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro fez obras de restauro nesta estação.[6]
O lanço da Linha do Tua entre Mirandela e Bragança foi encerrado em 15 de Dezembro de 1991.[7]
Ver também
editarReferências
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 15 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1228). 16 de Fevereiro de 1939. p. 135-138. Consultado em 15 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ JACOB et al, 2010:32
- ↑ MAIO, José (1 de Maio de 1951). «O «Porto-Medina»» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 64 (1521). p. 87-88. Consultado em 15 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1249). 1 de Janeiro de 1940. p. 35-40. Consultado em 15 de Janeiro de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «CP retira automotoras de Bragança». Público. Ano 3 (955). Lisboa: Público, Comunicação Social, S. A. 15 de Outubro de 1992. p. 56
Bibliografia
editar- JACOB, João; ALVES, Vítor (2010). Bragança. Roteiros Republicanos. Col: Roteiros republicanos, 15. Matosinhos: Quidnovi, Edição e Conteúdos, S. A. e Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. 127 páginas. ISBN 978-989-554-722-7
Ligações externas
editar- “Sinalização da Estação de Carvalhais” («Diagrama do Anexo n.º 141 à I.T. n.º 28»)
- «Fotografia da estação de Rossas em 1975, no sítio electrónico Flickr»
- «Página sobre a estação de Rossas, no sítio electrónico Wikimapia»
- Estação Ferroviária de Rossas na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural