Estrada Geral do Sertão
No século XVIII havia um caminho que vinha da Bahia, cruzava o planalto Central e chegava até Mato Grosso. Também conhecida como Estrada Colonial do Planalto Central, foi o caminho mais extenso da época Colonial[1].
O caminho iniciava em Cachoeira no Recôncavo Baiano, passava pelas minas do Rio de Contas e alcançava o Rio São Francisco no Registro de Malhada[2]. Daqui era possível seguir de barco para o Sul, ou continuar para o leste até as terras onde posteriormente foi criado o Distrito Federal. Este primeiro trecho é conhecido como Picada da Bahia. Do planalto central até Vila Bela da Santíssima Trindade no sertão do Mato Grosso, a Estrada Geral do Sertão se confunde com o Caminho de Goiás que partia do litoral em direção ao interior do país[3]. Este, por sua vez, é a extensão até Mato Grosso do Caminho de São Paulo, que atravessava o sertão de Minas Gerais[4].
Resgate Histórico
editarHá cerca de cinco anos iniciou-se um trabalho de resgate histórico desta estrada, em especial do trecho que vai do Parque Nacional Grande Sertão Veredas até a cidade de Goiás, antiga Vila Boa de Goiaz, que foi tema de livro fotográfico[5]. O grupo de ciclistas Rebas do Cerrado explorou a região entre Formosa e Pirenópolis para definir um trajeto de ciclo-turismo que hoje é palco de provas de mountain bike[6].
Ligações externas
editarReferências
- ↑ Rogério Vargens. «A Estrada Colonial do Planalto Central». Consultado em 13 de outubro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ «Instituto Cerratense». Consultado em 14 de dezembro de 2015
- ↑ «Mappa dos sertões que se comprehendem de mar a mar entre as capitanias de S. Paulo, Goyazes, Cuyabá, Mato-Grosso e Pará». Consultado em 14 de outubro de 2015
- ↑ «Mappa da capitania de S. Paulo, e seu sertão em que devem os descobertos, que lhe forão tomados para Minas Geraes, como tambem o camiho de Goyazes, com todos os seus pouzos, e passagens». Consultado em 14 de outubro de 2015
- ↑ «Câmara dos Deputados». Consultado em 13 de outubro de 2015
- ↑ «Rebas do Cerrado». Consultado em 13 de outubro de 2015