Estrela-Guia
Estrela-Guia é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 12 de março a 16 de junho de 2001, em 83 capítulos,[1][2] substituindo O Cravo e a Rosa e sendo substituída por A Padroeira. Foi a 58ª "novela das seis" exibida pela emissora.
Estrela-Guia | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | romance | ||||||
Duração | 45 minutos | ||||||
Criador(es) | Ana Maria Moretzsohn | ||||||
Elenco | |||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 83 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Denise Saraceni Carlos Araújo | ||||||
Roteirista(s) | Daisy Chaves Izabel de Oliveira Patrícia Moretzsohn Fernando Rebello | ||||||
Tema de abertura | "Imagine", RPM (original) "Feel My Heart", Adi Goldstein (Globo Internacional, Canal Viva e Globoplay) | ||||||
Empresa(s) produtora(s) | TV Globo | ||||||
Localização | Estúdios Globo, Rio de Janeiro | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||||||
Transmissão original | 12 de março – 16 de junho de 2001 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Escrita por Ana Maria Moretzsohn, com colaboração de Daisy Chaves, Izabel de Oliveira, Fernando Rebello e Patrícia Moretzsohn, tendo direção de Denise Saraceni, Carlos Araújo e Ulysses Cruz, direção geral de Denise Saraceni e Carlos Araújo, com direção de núcleo de Denise Saraceni.[3]
Contou com as participações de Sandy, Guilherme Fontes, Carolina Ferraz, Rodrigo Santoro, Thaís Fersoza, Rosamaria Murtinho, Lucinha Lins e Lilia Cabral.
Enredo
editarBob (Marcos Winter) é um corretor da Bolsa de Valores que abandona tudo e vai para os Estados Unidos em busca de uma comunidade hippie sobre a qual leu, se casando com Catherine (Maitê Proença) e dando a luz a Cristal. De volta ao Brasil, ele procura seu melhor amigo, Tony (Guilherme Fontes), um rapaz de apenas 18 anos que tem uma carreira promissora na Bolsa, e pede que ele seja padrinho da pequena. Bob compra uma grande fazenda no interior de Goiás, onde funda a comunidade hippie Jagatah – "Universo" em sânscrito –, onde predomina o altruísmo e a harmonia com a natureza, além da ausência de dinheiro e supérfluos, acolhendo diversas pessoas que compartilham dos mesmos ideais. Após 17 anos, Cristal (Sandy) se tornou uma moça bela e de bom coração, que desperta o interesse do motoqueiro mau-caráter Charles (Rodrigo Santoro), sendo a única capaz de despertar seu lado bom, embora ela não corresponda a paixão. Ele é filho do fazendeiro Alaor (Sérgio Mamberti), o homem mais poderoso das redondezas e que não permite maldades com os hippies, embora sua mulher, Daphne (Lilia Cabral), não seja tão condescendente.
A perua descobre que nas terras de Jagatah há uma mina de pedras preciosas que multiplicaria seu dinheiro e conta com a ajuda de seu capataz e amante Ignário (Floriano Peixoto) para tentar expulsa-los de lá e fazer com que lhe vendam o local. Após um misterioso incêndio que tira a vida de seus pais, Cristal fica órfã e se vê obrigada a ir morar no Rio de Janeiro com seu padrinho – apesar da posição contra de Su-Sukham (Mônica Torres), que teme que a garota seja ludibriada pela cidade grande e manipulada a vender as terras, acabando com a comunidade. Apesar da aparente preocupação com Cristal, Su-Sukham não é bem o que parece. Seu radicalismo em relação à vida na comunidade esconde uma figura maléfica. Tony, agora com 35 anos, descobre com Cristal um inesperado e puro amor, que terá que passar por diversas provações para florescer. O rapaz era noivo da inescrupulosa Vanessa (Carolina Ferraz), que será capaz de tudo para separar os dois, até mesmo formar uma aliança com Carlota (Rosamaria Murtinho), a falida mãe de Tony, que também não vê com bons olhos o romance e conta com a ajuda da amiga Lucrécia (Lucinha Lins) em suas armações. Além disso, Cristal também se torna alvo de Guilherme (Gabriel Braga Nunes), dono de uma produtora que acha o jeito da jovem único e seus mantras originais, acreditando que ela poderá lucrar milhões explorando sua imagem.
Paralelamente há a história de Santiago (Sergio Marone), um rapaz misterioso que chega em Jagatah buscando reclusão, mas que na verdade esconde o fato de ter um estranho dom de conseguir curar as pessoas, vivendo um romance com Sukhi (Fernanda Rodrigues). Quem descobre a verdade é Lalá (Christine Fernandes), que passa a ameaçá-lo e o faz utilizar esse dom para ganhar dinheiro. Zeca (Junior Lima) é um malabarista que trabalha no sinal e passa a ser também explorado por Guilherme quando descobre seus dons para a música. A rebelde Gisela (Thaís Fersoza) também se apaixona por Charles e, assim como a mãe Vanessa, não mede esforços para conquistar o rapaz. Já Bernardo (Thiago Fragoso) cresceu com rancor por ter sido abandonado pela mãe aos cinco anos, que foi embora e deixou-o seu pai Mauro (Tarcísio Filho), sendo que ele também se envolve com Cristal.[3]
Elenco
editarIntérprete | Personagem |
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Sandy | Cristal Hanumam |
Guilherme Fontes | Luís Antônio Salles (Tony) |
Carolina Ferraz | Vanessa Rios |
Rodrigo Santoro | Carlos Charles Pimenta |
Thaís Fersoza | Gisela Rios |
Rosamaria Murtinho | Carlota Salles |
Lucinha Lins | Lucrécia Espíndola |
Lília Cabral | Daphne Pimenta (Daf) |
Sérgio Mamberti | Alaor Pimenta |
Floriano Peixoto | Inácio |
Junior Lima | José Carlos Oliveira (Zeca) |
Christine Fernandes | Lara Gouveia (Lalá) |
Gabriel Braga Nunes | Guilherme Nunes |
Sergio Marone | Santiago / Fernando Ribeiro |
Fernanda Rodrigues | Sukhi Sukham |
Thiago Fragoso | Bernardo Lima |
Nelson Xavier | Purunam Sukham |
Mônica Torres | Su-Sukham |
Tarcísio Filho | Mauro Lima |
Graziella Moretto | Heloísa Castro Lima |
Isabela Garcia | Luciana Teixeira |
Evandro Mesquita | André Teixeira |
Nizo Neto | Elesbão Cruz |
Ana Carbatti | Dominique Cruz |
Maurício Gonçalves | Michael Brooks |
Oberdan Júnior | Rafael Curi |
Marcelo Freitas | Diogo |
Alexandre Barbalho | Felício |
Maria Pompeu | Nenzinha |
Cida Moreyra | Castorina dos Santos |
Flávia Bonato | Maria Aparecida Barreto (Cida) |
Miguel Magno | Romeu |
Jorge Botelho | Rogê |
Lucy Mafra | Tânia |
Thiago de Los Reyes | João Lima |
Natália Barreto | Priscila Lima |
Renata Bravin | Maria Teixeira |
Netinho Alves | Daniel Salles |
Participações especiais
editarIntérprete | Personagem |
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Maitê Proença | Catherine McAdams / Kalinda Hanumam |
Marcos Winter | Bob Macedo / Orvale Hanumam (Hanumam) |
Irving São Paulo | Humberto |
Cláudia Ohana | Glorinha |
Marcos Pasquim | Edmilson |
Daniele Suzuki | Bianca |
Ana Beatriz Nogueira | Esperança |
Narcisa Tamborindeguy | Ela mesma |
Produção
editar"Eu precisava de uma menina de cerca de 17 anos, bonita, com ar de inocência, que tivesse carisma e principalmente que cantasse muito bem, porque era essa a minha história."
— A autora Ana Maria Moretzsohn sobre escolher Sandy para interpretar Cristal.[4]
Em 2000, a TV Globo decidiu testar um formato diferente para as "novelas das seis", – faixa até então ocupada por histórias de época ou dramas contemporâneos de cunho mais sério – buscando atrair o público jovem, que esvaia para outros programas e atividades após o final de cada capítulo de Malhação, aprovando a trama juvenil de Ana Maria Moretzsohn.[5] Na época, Walcyr Carrasco já escrevia a sucessora para o horário, A Padroeira, que estrearia em junho de 2001, tendo Ana Maria a missão de escrever uma trama sucinta de apenas três meses, apelidada de "novela de verão" pela direção, não tendo a opção de estiramentos, tanto pela agenda atribulada na música de Sandy, quanto pela produção em andamento da próxima novela.[5] A boa recepção da audiência – a maior desde História de Amor – fez com que a emissora aprovasse, após o fim de Estrela Guia, outras tramas voltadas ao público jovem, como Coração de Estudante e Agora É que São Elas.[5]
A autora inspirou-se em diversos filmes do imaginário adolescente entre as décadas de 1950 e 1980 para escrever a telenovela, incluindo Hair (1979), de onde veio inspiração para o núcleo hippie e do personagem que sai do interior para a cidade grande; Papai Pernilongo (1955), no qual inspirou-se para escrever sobre o rapaz que apadrinha uma jovem órfã; e Presente de Grego (1987), referência para a história sobre se tornar guardião de uma jovem da qual não se lembrava da existência.[6] A fictícia cidade de Arco da Aliança, onde parte da trama se passa, foi inspirada na comunidade alternativa Frater Unidade, em Pirenópolis, em Goiás.[6] Segundo a autora, toda a história foi escrita especialmente para que Sandy protagonizasse, uma vez que ela gostaria que a cantora apresentasse ao público uma imagem diferente do seriado Sandy & Junior, longe do humor e mais próximo aos romances hollywoodianos.[6] Para dar vida à personagem Cristal, Sandy aprendeu a cantar mantras e também teve que desacelerar o ritmo de sua fala e respiração.[7] Estrela-Guia ficou conhecida como "a novela da Sandy" e os figurinos da personagem dela, ao estilo "new hippie", fizeram moda naquele ano.[5][6]
Recepção
editarAudiência
editarA estreia da novela marcou 37 pontos com picos de 43, representando sete a mais que o primeiro capítulo da antecessora, O Cravo e a Rosa.[8][9] Seu último capítulo atingiu 31 pontos.[10] A novela teve 30,9 pontos de média de audiência.[11][12][13]
Críticas de grupos religiosos
editarO fato de Estrela-Guia abordar temas como esoterismo e misticismo causou incômodo em grupos religiosos católicos, metodistas e evangélicos. Alguns líderes da Igreja Católica, por exemplo, afirmaram que a personagem de Sandy "tem características não cristãs", enquanto os bispos da Igreja Metodista do Brasil orientaram seus fiéis a "não assistirem as novelas" da TV Globo, que na época também exibia Um Anjo Caiu do Céu e Porto dos Milagres, cujos enredos abordam temas como "proteção divina", "benção do além", "anjo da guarda" e o Candomblé.[14][15] Os líderes metodistas também alegaram que as questões abordadas nessas novelas "não combinam com a formação cristã do povo brasileiro [...] e acabam influenciando milhares de pessoas [...] a aceitarem essa espiritualidade mágica."[14] Autora de Estrela-Guia, Ana Maria Moretzsohn respondeu às críticas dizendo que "a comunidade de Cristal segue conceitos presentes em todas as religiões. [...] Não faço apologia de nada. Sou cética, não esotérica."[15]
A novela também foi criticada por ter "banalizado" os ensinamentos e modo de vida das comunidades hippies. Escrevendo para a IstoÉ, Clarisse Meirelles e Valéria Propato afirmaram que "Com situações e personagens estereotipados, indumentária de butique, defesa moralista da ecologia e clima de fábula, a novela conseguiu banalizar o movimento mais importante do último século."[16]
Exibição
editarA TV Globo cogitou reexibir Estrela-Guia em 2004 no Vale a Pena Ver de Novo, mas desistiu após Sandy & Júnior cancelarem a renovação de seu contrato como atores da emissora. Em vez disso, a Globo exibiu uma reprise de Corpo Dourado.[17]
Foi exibida pelo Viva no horário das 11h45 de 8 de abril a 31 de julho de 2019, tendo sido substituída por Caça Talentos. Por questões de direitos autorais, o tema de abertura original foi substituído por uma trilha instrumental anteriormente gravada para a exibição da Globo Internacional.[18][19][20]
Outras Mídias
editarDesde 6 de julho de 2020, foi disponibilizada na plataforma de streaming Globoplay.[21]
Música
editarA trilha sonora da novela foi lançada em 9 de março de 2001 e se tornou uma das trilhas sonoras mais vendidas de todos os tempos entre os CDs de trilhas sonoras de novelas da emissora.[5] A música incidental da novela foi de autoria de Tomaz Lima, conhecido pelo nome artístico de Homem de Bem. O CD, "Mantras e Bhajans de Estrela-Guia", lançado pela Som Livre, encontra-se esgotado.[carece de fontes] Tomaz Lima ensinou Sandy a gravar mantras.[carece de fontes]
Várias músicas da trilha sonora estiveram em trilhas sonoras de outras obras: "Enrosca" anteriormente foi incluída em 1977, na trilha da novela Locomotivas, como tema da personagem Patrícia, na versão de Guilherme Lamounier; "Oye como Va", em 1994, foi tema romântico dos personagens Pessoa (Guga Coelho) e Adrenalina (Natália Lage), em Tropicaliente, também por Santana; e "Vieste", em 1993, foi tema de Lucas (Leonardo Vieira), em Sonho Meu, na versão de Ivan Lins.
Volume 1
editarCapa: logotipo da novela
- "Imagine" - Paulo Ricardo
- "Por Um Triz" - Lulo Scroback
- "Just The Way You Are" - Barry White
- "Cristal" - Ithamara Koorax
- "Enrosca" - Sandy & Junior
- "Oye Como Va" - Santana
- "Quase Nada" - Zeca Baleiro
- "Rebelião" - Skank
- "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo" - Claudia Ohana
- "Father and Son" - Cat Stevens
- "Pout-Pourri: Bailão de Peão / Na Aba do Meu Chapéu" - Chitãozinho e Xororó
- "Vieste" - Lenine
- "Vamo Embolando" - Banda Beijo
- "Lá Em Mauá" - P. O. Box
- "Amor de Índio" - Roupa Nova
- "Retiens La Nuit" - Johnny Hallyday
- "Vem para Mim (Run to Me)" - 6L6
- "Como Nossos Pais" - Elis Regina
Volume 2: Mantras e Bhajans
editar- Estrela-guia
- Hari Om
- Bhaja Sri Krishna
- Paz, Amor e Harmonia
- Alegria
- Gurudeva
- Espírito e Natureza
- Tu És Minha Vida
- Jaya Ganesha
- Os Quatro Elementos
- Canção do Swami Ram Tirtha
- Guru Sharanam
- Amrita
- Madana Mohana Murari
Prêmios
editar- Prêmio Kids’ Choice
- Atriz Favorita: Sandy
- Ator Favorito: Rodrigo Santoro
Referências
- ↑ «Estrela-Guia». Teledramaturgia
- ↑ Memória Globo. «Estrela-Guia». Consultado em 25 de janeiro de 2014
- ↑ a b XAVIER, Nilson. «Estrela Guia - Teledramaturgia». Consultado em 25 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2010
- ↑ Globo e Sandy se presenteiam em 'Estrela-Guia' Cláudia Croitor (2001). Folha de S.Paulo
- ↑ a b c d e João Paulo Reis (17 de maio de 2017). «Relembre 'Estrela-Guia', a novela da Sandy». Observatório da Televisão. UOL
- ↑ a b c d Último capítulo de 'Estrela-Guia', a novela da Sandy, foi ao ar há 16 anos Folha de S.Paulo
- ↑ Sandy diz que está preparada para receber críticas Terra
- ↑ Fábio Dobbs (12 de março de 2001). «Estrela-Guia estréia com 37 de média na audiência». Babado. Consultado em 21 de novembro de 2012
- ↑ «"O Cravo e a Rosa" estréia com 30 pontos». 27 de junho de 2000. Consultado em 30 de março de 2015
- ↑ «"Estrela-Guia" termina com ibope menor que o da antecessora». Folha Ilustrada. 15 de junho de 2001. Consultado em 26 de julho de 2015
- ↑ Ricardo Feltrin (18 de setembro de 2008). «Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda». UOL. Consultado em 21 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 13 de julho de 2012
- ↑ Daniel Castro (16 de abril de 2001). «"Estrela-Guia" tem o maior ibope de novela das seis desde 95». Folha Ilustrada. Consultado em 26 de julho de 2015
- ↑ Laura Mattos (20 de maio de 2001). «Sandy vai transar e ter um bebê». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de novembro de 2016
- ↑ a b «Religiosos atacam novelas da Globo». O Estado de S. Paulo. 9 de abril de 2001. Consultado em 1 de julho de 2019. Cópia arquivada em 27 de março de 2018
- ↑ a b Garcez, Bruno (25 de março de 2001). «Cruz-credo: Grupos religiosos "excomungam" as novelas da Globo». UOL HOST. Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de julho de 2019. Cópia arquivada em 1 de julho de 2019
- ↑ Clarisse Meirelles, Valéria Propato (4 de abril de 2001). «Paz e amor, bicho». IstoÉ. Consultado em 1 de julho de 2019
- ↑ «Por Sandy, Globo suspende Estrela Guia». Folha de S.Paulo. 30 de novembro de 2003. Consultado em 1 de julho de 2010
- ↑ «Direitos autorais dificultam reprises de novelas antigas no Viva; entenda». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 23 de abril de 2019
- ↑ Nilson Xavier (26 de fevereiro de 2019). «Canal Viva vai reapresentar "Estrela-Guia", a novela da Sandy». UOL. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
- ↑ Fernando Oliveira (28 de fevereiro de 2019). «Canal Viva vai reprisar novela estrelada por Sandy». Jovem Pan. Consultado em 28 de fevereiro de 2019
- ↑ Luccas Oliveira (9 de julho de 2020). «Sandy & Junior comentam série biográfica e show da turnê 'Nossa história' que chegam ao streaming». O Globo. Consultado em 10 de julho de 2020