Eva Gore-Booth (Sligo, 22 de maio de 1870 - Hampstead, 30 de junho de 1926) foi uma poeta, sindicalista e sufragista feminista irlandesa. Uma lutadora pacifista dos direitos das mulheres ao trabalho e na política. Foi fundadora, junto com sua companheira Esther Roper, da revista Urania, que abordava questões feministas, uniões entre pessoas do mesmo sexo e sobre gênero não fixo.[1][2]

Eva Gore-Booth
Eva Gore-Booth
Nome completo Eva Selina Laura Gore-Booth
Nascimento 22 de maio de 1870
Lissadell, Sligo
Morte 30 de junho de 1926 (56 anos)
Hampstead, Londres
Nacionalidade Irlandesa
Progenitores Mãe: Georgina Mary
Pai: Sir Henry Gore-Booth
Cônjuge Esther Roper
Ocupação Poeta, sindicalista e sufragista feminista

Biografia

editar

Gore-Booth nasceu em 22 de maio de 1870, em Lissadell House, no Condado de Sligo. Filha de Georgina Mary e Sir Henry Gore-Booth, e irmã de Constance Markievicz e mais 3 irmãos. Estudou latim, grego, literatura inglesa, francesa e alemã. Criada em uma proeminente família latifundiária da Irlanda, foi apresentada à corte da rainha Vitória, em 1887, mas não aderiu ao estilo de vida aristocrático. Em 1893, trabalhou na Associação de Governo Local e Sufrágio das Mulheres Irlandesas, junto com suas irmãs. Convocou, em dezembro de 1896, a primeira reunião sufragista feminino de Sligo. A mídia ridicularizou a reunião na época, mesmo assim, Gore-Booth não desistiu de apoiar a causa do sufrágio.[1][3][4][5][6]

Em 1897 se mudou para Manchester, para morar com sua companheira Esther Roper, uma ativista e sufragista que conheceu durante uma viagem pela Itália, em 1896, quando se hospedou na casa de George MacDonald. Trabalharam juntas no Comitê Representativo das Mulheres Têxteis e Outros Trabalhadores. E Gore-Booth se tornou co-secretária do Conselho Sindical das Mulheres de Manchester e Salford, no ano de 1900. Em 1903, se mudaram para Hampstead, em Londres. Fundaram a revista Urania, em 1916, que abordava questões feministas, sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo e sobre gênero não fixo.[1][2][4][5]

Seu primeiro poema publicado foi na Longman's Magazine, publicou seu primeiro livro, Poems, em 1898. E escreveu para o New Irish Review, Irish Homestead, The Savoy e The Yellow Book.[1]

Faleceu em 30 de junho de 1926, devido a um câncer. E foi enterrada no cemitério da Igreja de São João de Hampstead. Onde, posteriormente, sua companheira foi enterrada também.[1][5]

Referências

  1. a b c d e Clarke, Francisca (2009). «Booth, Eva Selina Gore-». Dictionary of Irish Biography (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023 
  2. a b Moran, Maeve (16 de outubro de 2019). «Unheard Voices: Eva Gore-Booth». Palatinate (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023 
  3. Clarke, Frances (10 de dezembro de 2018). «Eva Gore-Booth: Poet, mystic, trade unionist and suffragist». The Irish Times (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023 
  4. a b King, Gilbert (10 de julho de 2012). «Daughters of Wealth, Sisters in Revolt». Smithsonian Magazine (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023 
  5. a b c Leydon, Léo (23 de janeiro de 2016). «Sligo Rising: Eva Gore-Booth (1870-1926): Born in the shadow of her sister, Constance». Independent.ie (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023 
  6. «Eva Gore-Booth - Herstory Ireland's Epic Women». The Irish Emigration Museum (em inglês). Consultado em 4 de julho de 2023