Maria Evelina Coelho Martins da Fonseca, (1945-2013) com o nome artístico Evelina Coelho, foi uma pintora Portuguesa, natural de Vila Fernando, Guarda.[1][2][3] Tem o curso de pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Realizou mais de duzentas exposições, em Portugal, Espanha (Cidade Rodrigo, Barcelona, S. Sebastião e Salamanca), França (Paris, Bayonne, Riom, Orléans, Puy, Vicky, Clermont-Ferrand, Langeac, Béziers, Cherbourg e Vittel), Suiça (Montreaux), Alemanha (Siegbourg), Canadá (Quebec), e no Brasil em São Paulo [4].
Foi Accademica Corrispondente e Cavaliere Ufficiale Accademico da Academia Internacional de Greci-Marino, em Itália.
Foi distinguida na Bélgica pela Fundação Europeia com o grau de Comendadora e Grande Oficial. Ganhou uma menção honrosa em Béziers, Barcelona e Évora, uma medalha de bronze em Barcelona e recebeu a medalha de mérito da cidade da Guarda. Figura no dicionário de arte internacional Who’s Who in International Art, no Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses e em algumas revistas da especialidade. Ilustrou alguns livros, é da sua autoria o símbolo do Instituto Politécnico da Guarda e o logótipo do Jornal Douro e Neve. Está representada em Museus, Câmaras Municipais, Bancos, Igrejas, Capelas e em colecções particulares, nacionais e estrangeiros.
A 1 de Junho de 2012 é padroeira da Biblioteca Evelina Coelho de Vale de Mondego, Guarda[5][6][7][8].
Foi homenageada por diversas vezes e pelas mais variadas entidades.
As suas exposições sempre tiveram uma grande afluência do publico em geral e do público especializado. As críticas nos órgãos de comunicação social, TV, rádio, jornais, Internet realçavam a grande qualidade plástica e artística das suas obras.
Assinava as obras simplesmente com o nome Evelina.
Nasceu a 23 de maio de 1945 em Vila Fernando, Guarda, e faleceu com 68 anos, a 26 de Novembro de 2013 na Guarda[9][10][11][12][13][14].
Pelo 2º aniversário da sua morte, a 26 de Novembro de 2015, as Paróquias de Fernão Joanes, Famalicão e Vale de Estrela criaram a Rota da Pintura Religiosa de Evelina Coelho chamada "Cores do Sagrado".[15]
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Pintora de serenas combinações. Gostaria de recordar, entre algumas que vi, duas ou três que mais me sensibilizaram: a que teve lugar em 1990 no Museu da Guarda, pelas suaves combinações policromáticas e pelo forte simbolismo dos diversos quadros; a exposição MULHER, patente na Galeria de Exposições Temporárias do Museu dos Lanifícios – UBI, em Abril/Maio de 2003, sublinhando o impacto de quadros Quando os Pássaros Partiram, Mulheres Pássaros, Mulher que, no essencial, sintetizam as grandes linhas temáticas presentes de forma muito expressiva, e impressiva também, na obra pictórica de Evelina Coelho; por último, a última exposição, atrás já referida, A Memória. Os Contos. Os Sonhos. Impressionaram-me vivamente os quadros apresentados. Plenos de harmonia, enriquecidos pelo forte poder onírico que remontam a um universo infantil repleto de fantasia e cor. Escreveu-o Heloísa Paulo que acabei de citar e à qual regresso: Os contos são representados de uma forma única, uma vez que traduzidos em imagens conseguem contar toda a história no momento do olhar. " António José Almeida[2]
“Medaille d’Or” Dans la cate´gorie Mixte Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Dijon, França
2006
“Medaille d’Or” Dans la cate´gorie Mixte Dessin - Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Lyon, França
2005
“Medaille d’Or” Dans la cate´gorie Mixte Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Evian, França
2004
“Medaille d’Argent nominé Vermeil” “Arts –Inter” Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Lyon, França
2004
“Medalle d’Or” Dans la cate´gorie Mixte Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Dijon, França
2004
“Medalle d’Or” Dans la cate´gorie Mixte Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Chambéry – La Ravoire, França
2003
“Medaille d’Argent” Dans la cate´gorie Mixte Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
L’Argentiere la Bessée, França
2003
“Medalle d’Or” Dans la cate´gorie Pastel- Exposition de Peinture Salon International des “Créateurs du Siècle”
Verdun, França
1999
“Cavaliere Ufficiale Accademico Sezione: Arte” da Academia Internacional de Greci-Marino
Itália
1999
“Gran Prix du Prestige Européen – Grand Officier pela Fundação Europeia
Bélgica
1998
“Accademica Corrispondente Sezione Arte” da Academia Internacional de Greci-Marino
Itália
1997
Menção Honrosa – Expo Arte
Évora
1992
Medalha de Mérito Municipal
Guarda
1989
“Menció D’Honor” Gran Saló Internacional Europeo D’Arts Plástiques
França
1989
“Medaille d’Argent” Association Nationale Lettres- Arts –Musique
Vichy, França
1989
Reprentante Artistique Officielle Du Portugal – Association Nationale Lettres Arts Musique – Biennale Internationale D’Auvergne
Vichy, França
1988
“Medalla de Bronce” Gran Mostra Internacional Europea de Artes Plásticas
Barcelona, Espanha
Notas
↑Símbolo do IPG feito por Evelina Coelho
Texto que figura no Diário da República a explicar o seu significado: "O símbolo do Instituto Politécnico da Guarda é de forma circular, dado ser o círculo entendido como uma forma harmoniosa. Simbologia que pretende consubstanciar o contributo deste estabelecimento de ensino superior politécnico no desenvolvimento regional, de forma precisa e harmoniosa.
As iniciais IPG aparecem na parte superior e na torre inferior. Apoiando todo o símbolo, está inserida a frase «Scientia lucet omnibus», o que traduz que a ciência ilumina o homem, acção que neste caso concreto é viabilizada através do IPG.
Como figura central. o símbolo do IPG integra uma águia, simbolizando as alturas — a Guarda é a cidade de Portugal erguida na altitude mais elevada — e a sabedoria, destacando-se ainda na parte central uma porta da Sé Catedral da Guarda, monumento que constitui o principal ex-líbris da cidade, reflectindo igualmente as tradições históricas, culturais e de ensino desta zona do Pais.
No prolongamento da asa da águia surge uma serra, com neve em forma de estrela, o que reforça a ideia de ligação a esta zona geográfica, sugerindo o espaço geográfico beirão, numa identidade própria associada à Guarda."