Ezequiel Epifânio da Fonseca de Sousa Prego
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Ezequiel Epifânio da Fonseca de Sousa Prego (Lisboa, 1855 — Figueira da Foz, 1922), primeiro e único visconde de Sousa Prego, foi um diplomata, desportista náutico, publicista e benemérito. Foi pioneiro em Portugal na organização de campeonatos de remo, tendo sido também um dos promotores da Associação Naval 1º de Maio, a cuja direcção presidiu. Foi-lhe atribuído o título de Visconde de Sousa Prego, pelo rei D. Carlos I, em 1894. Foi diretor e editor do jornal Gazeta de sport (Lisboa, 1909). É o autor de um álbum de desenhos, principalmente caricaturas, assinadas e datadas entre 1908-1922. No seu testamento, instituiu o prémio Liberdade - Visconde de Sousa Prego, destinado a galardoar professores do ensino primário de reconhecido mérito na sua ação docente.
Ezequiel Epifânio da Fonseca de Sousa Prego | |
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Nascimento | 1855 Lisboa |
Morte | 1922 Figueira da Foz |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | diplomata, advogado |
Biografia
editarEra bisneto do general Henrique de Sousa Prego (1768-1847). Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1879.[1] O título de visconde de Sousa Prego foi criado por decreto de 10 de maio de 1894, do rei D. Carlos I de Portugal, a favor de Ezequiel Epifânio da Fonseca de Sousa Prego, por uma vida.
O visconde de Sousa Prego foi pioneiro na organização de campeonatos de remo em Portugal, sendo um dos principais promotores da Associação Naval 1.º de Maio, a cuja direcção presidiu. Como benemérito, por seu legado instituiu o Prémio Liberdade - Visconde de Sousa Prego.
Enquanto secretário da legação diplomática em Roma, casou em 21 de Fevereiro de 1886 com Marie da Cunha Carneiro.
Prémio Liberdade
editarO Prémio Liberdade - Visconde de Sousa Prego foi instituído no testamento do visconde de Sousa Prego e destina-se a galardoar professores do ensino primário que se distingam na sua actuação docente, demonstrada através do aproveitamento escolar dos seus alunos. O visconde de Sousa Prego cometeu ao Ministério da Educação a determinação dos beneficiários mediante informação oficial a transmitir à sua testamenteira, a Santa Casa da Misericórdia da Figueira da Foz.
Essa determinação foi regulamentada pela Portaria n.º 21613, de 30 de outubro de 1930,[2] com um novo regulamento aprovado pela Portaria n.º 432/78, de 31 de julho.[3]
Títulos e honrarias
editarFeito visconde de Sousa Prego por decreto datado de 10 de Maio de 1894, do rei D. Carlos I de Portugal.
A cidade da Figueira da Foz recorda-o na sua toponímia por deliberação camarária de 27 de Dezembro de 1971.