Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
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A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (também conhecida pela sigla NOVA FCSH) é uma unidade orgânica da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA).[1] Foi criada em 10 de novembro de 1977 na sequência do desenvolvimento da área das ciências humanas e sociais então já existente na universidade e iniciou a sua atividade 2 de janeiro de 1978.
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | |
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Edifício principal da FCSH, também designado por Torre B. O seu formato original é, ao centro, inspirado na imagem de um livro aberto | |
NOVA FCSH | |
Fundação | 1977 |
Tipo de instituição | Pública |
Localização | Lisboa, Portugal |
Funcionários técnico-administrativos | 93 |
Diretor(a) | Luís Baptista |
Docentes | 310 |
Total de estudantes | 4713 |
Graduação | 2553 |
Pós-graduação | 1590 |
Doutorado | 600 |
Campus | Avenida de Berna, 26-C 1069-061 Lisboa |
Cores | Verde e Azul |
Afiliações | Universidade Nova de Lisboa |
Orçamento anual | 25 Milhões de Euros |
Página oficial | http://www.fcsh.unl.pt/ |
Descrição geral
editarA NOVA FCSH localiza-se na avenida de Berna, no centro de Lisboa. Em Outubro de 2019, as unidades de investigação associadas à NOVA FCSH passaram a funcionar no antigo Colégio dos Jesuítas (agora, Colégio Almada Negreiros) no campus de Campolide. Neste edifício decorrem também, a partir do ano lectivo de 2019/2020, as aulas dos cursos de doutoramento.[2]
Para resolver as questões logísticas que o seu crescimento gerou, está prevista a alienação de todo o campus da avenida de Berna e a construção de um novo edifício no campus de Campolide, onde continuará a funcionar a NOVA Information Management School (NOVA IMS). Neste campus, está também instalada a residência universitária Alfredo de Sousa. [3][4]
Órgãos da faculdade
editarSão órgãos da faculdade, de acordo com o determinado no RJIES e em despacho reitoral:[5]
- O Conselho de Faculdade
- O Diretor
- O Conselho Científico
- O Conselho Pedagógico
- O Conselho de Estudantes
Conselho de Faculdade
editarO Conselho de Faculdade é um órgão colegial representativo composto por 15 membros[6]: nove docentes ou investigadores, um estudante, um representante dos trabalhadores não-docentes e não investigadores e quatro individualidades externas à Faculdade. Os docentes ou investigadores são eleitos pelos respetivos corpos para mandatos de quatro anos, enquanto as individualidades externas, escolhidas pelo conselheiros eleitos na sua primeira reunião, são nomeadas pelo reitor.[7]
Histórico de dirigentes
editarPresidentes da comissão instaladora da NOVA FCSH
editar- dezembro de 1977 a novembro de 1980: A. H. de Oliveira Marques
- novembro de 1980 a maio de 1981: J. S. da Silva Dias
- novembro de 1981 a março de 1982: João Morais Barbosa
Diretores da NOVA FCSH
editar- maio de 1982 a dezembro de 1986: J. Manuel Nazareth
- dezembro de 1986 a fevereiro de 1988: José Mattoso
- março de 1988 a maio de 1993: Adriano Duarte Rodrigues
- maio de 1993 a maio de 1996: J. Manuel Nazareth
- maio de 1996 a junho de 2005: Jorge Crespo
- junho de 2005 até julho de 2013: João Sàágua
- julho de 2013 até 2016: João Costa
- fevereiro de 2016 até julho 2021: Francisco Caramelo
- desde julho de 2021 até hoje: Luís Baptista[8]
Departamentos
editarOs Departamentos da NOVA FCSH são:
- Antropologia
- Ciências da Comunicação
- Ciências Musicais
- Estudos Políticos
- Estudos Portugueses
- Filosofia
- Geografia e Planeamento Regional
- Historia
- Historia da Arte
- Línguas, Culturas e Literaturas Modernas
- Linguística
- Sociologia
Unidades de Investigação / Classificação FCT 2017 | |
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Unidades de investigação
editarA FCSH integra um total de 16 unidades de investigação,[9] cuja principal missão passa pelo desenvolvimento da investigação e da cultura científicas nas diferentes áreas das ciências sociais e humanas, pela formação de investigadores e pela prestação de serviços à comunidade.
Ciclos de Estudo
editarA FCSH é atualmente a segunda maior unidade orgânica da NOVA, tanto em número de alunos como em dotação orçamental contando com 273 docentes e cerca de uma centena de funcionários administrativos.[carece de fontes]
A oferta letiva da NOVA FCSH integra licenciaturas, mestrados e doutoramentos, os dois últimos em regime pós-laboral.[10]
Os ciclos de estudos abrangem as áreas tradicionais das ciências sociais e humanas, mas também várias temáticas interdisciplinares e ainda diversos cursos de natureza mais profissionalizante. Além de uma Escola de Verão, a NOVA FCSH dispõe ainda cursos de pós-graduação, especialização, breves, longa duração e de ano novo. Possui ainda o programa Pedro Hispano, para estudos doutorais.
Bibliotecas[carece de fontes]
editarA NOVA FCSH tem duas bibliotecas. A Biblioteca Mário Sottomayor Cardia, instalada no edifício principal da NOVA FCSH, é assim designada desde 2008, na sequência da doação da biblioteca do Professor Mário Sottomayor Cardia, feita pela família à Faculdade.
A BMSC é detentora de um acervo com cerca de 150 mil títulos (142 mil monografias, 4 mil títulos de periódicos e 4 mil unidades de material não-livro).
A BMSC é depositária de doações particulares cedidas pelos legatários de antigos professores e investigadores da NOVA FCSH: Biblioteca António G. Mattoso (BM) – 8500 livros de âmbito geral, com particular importância para a área da História, Biblioteca Leonor Buescu (BLB) – 3 mil volumes de âmbito geral, com maior relevância para a área da Linguística e da Literatura Portuguesa; Biblioteca Luís Krus (BLK) – 3700 obras sobre a História Medieval Portuguesa e Europeia, Antropologia e Sociologia; e Biblioteca Mário Sottomayor Cardia (BMSC) – 60 mil volumes, ainda não totalmente tratados, que versam temáticas de carácter generalista, com particular evidência para a Filosofia e Ciência Política.
A BMSC integra, também, a coleção bibliográfica do American Ladies Club (ALC) – 1000 volumes dedicado à Literatura, bem como algumas bibliotecas pessoais, como é o caso da Biblioteca António Rita Ferreira (BRF) – 850 livros relacionados com Antropologia; Biblioteca Dragomir Knapic (BK) – 250 obras sobre Geografia; Biblioteca João Catarino (BJC), contendo 700 obras sobre Arqueologia; Biblioteca José Rodrigues Miguéis (BRM) – 1400 obras dedicadas à História da Literatura e Colonização Africana, Etno-História de África; Biblioteca Martin Dean (BMD) – 1650 livros sobre Arqueologia Náutica e Subaquática e Biblioteca Macário santiago Kastner (BSK) – 1000 livros na área da música e da musicologia.
A Biblioteca Vitorino Magalhães Godinho é uma biblioteca especializada, vocacionada para a investigação e dirigida sobretudos para investigadores. É assim designada desde 2018, na sequência da doação da biblioteca do Professor Vitorino Magalhães Godinho, feita pela família à Faculdade. Para além desta biblioteca particular, disponibiliza, ainda, os fundos documentais de 14 Unidades de Investigação da NOVA FCSH incidindo sobre áreas com a Antropologia, Estudos de Género, Filosofia, Literatura, Música, História e Sociologia. Aqui se acolhe, também, a biblioteca de Samuel Schwarz, uma coleção que versa sobre a história, cultura e religião do povo judeu, conservando obras que datam desde 1510 a 1953.
Referências
- ↑ «Decreto Lei 463-A/77, de 10 de Novembro» (PDF). 1977. Consultado em 27 maio 2022. Cópia arquivada (PDF) em 27 maio 2022
- ↑ Lusa. «Universidade Nova de Lisboa apresenta projecto para novo campus de Campolide». PÚBLICO. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ Silva, Samuel. «Universidade Nova espera vender edifício da FCSH por 40 milhões de euros já no próximo ano». PÚBLICO. Consultado em 2 de novembro de 2019
- ↑ «José Ferreira Machado: ″O investimento no Campi 21 rondará os 300 milhões de euros″». www.dn.pt. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ Artigo 8 do Capitulo II do Despacho Reitoral Nº 3849/2009
- ↑ «Membros do Conselho de Faculdade»
- ↑ Artigo 9, alínea 9 e artigo 10 alínea 2 dos Estatutos da FCSH
- ↑ «Despacho n.º 7597/2021, de 2 de agosto». Diário da República. 2 de agosto de 2021. Consultado em 27 de maio de 2022
- ↑ «Página do Diário da República» (PDF). Dre.pt
- ↑ «Universidade Nova de Lisboa». Universidade Nova de Lisboa. Consultado em 30 de junho de 2016