Fan-in é o número de entradas que uma porta lógica pode manipular.[1][2][3] Por exemplo, o fan-in para a porta lógica E, mostrado na figura, é 3. Portas lógicas com valores grandes de fan-in tendem a ser mais lentas. Isto porque a complexidade do circuito de entrada aumenta a capacitância do dispositivo. No entanto, usar portas lógicas com maior fan-in ajuda a reduzir a profundidade dos circuitos lógicos.

Uma porta lógica AND com três entradas tem um fan-in 3.

Este termo também pode ser usado em outros contextos, para designar o número de entradas que um determinado elemento tem, e.g., o número de entradas em um neurônio artificial.[4]

Na teoria da complexidade computacional, algumas classes estão relacionadas com a quantidade de entradas permitidas em cada porta lógica, como a classe AC1.[5]

Veja também

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  • Fan-out, um conceito relacionado, que é o número de portas lógicas que podem ser conectadas à saída de uma dada porta lógica.

Referências

  1. Lancaster, Don (1982). TTL Cookbook. USA: SAMS. pp. 11–12 
  2. Gomes de Lima, José Antônio. «Circuitos Integrados e Famílias Lógicas» (PDF). Universidade Federal da Paraíba. Consultado em 4 de maio de 2017 
  3. Fruett, Fabiano (2007). «Conceitos Fundamentais de Circuitos Digitais» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. Consultado em 4 de maio de 2017 
  4. Karpathy, Andrej (2017). «Convolutional Neural Networks for Visual Recognition.». Consultado em 10 de junho de 2017 
  5. «Complexity Zoo:A - Complexity Zoo». complexityzoo.uwaterloo.ca (em inglês). Consultado em 4 de maio de 2017