Farol da Ponta dos Rosais
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O Farol da Ponta dos Rosais é uma estrutura de sinalização marítima, constituída por um farol, residências para os faroleiros e edifícios de apoio, hoje totalmente arruinada, localizada no extremo noroeste da ilha de São Jorge, nos Açores.
Farol da Ponta dos Rosais | |
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Informação geral | |
Coordenadas | 38°45'13.2"N, 28°18'41.57"W |
Sítio | Rosais |
Localização | ilha de São Jorge, nos Açores |
País | Portugal |
Altitude | 200 m |
Corpo de água | Oceano Atlântico Norte |
Luz característica | Fl(2) W 10s |
Alcance | 8 milha náutica |
Altura | 27 metro |
Altura focal | 283 metro |
Entrada em serviço | 1 de Maio de 1958 |
Construção | 1 de maio de 1958 |
Códigos internacionais | |
№ Faróis de Portugal | 789 |
№ internacional | D2683 |
№ da NGA | 113-23448 |
№ da ARLHS | AZO019 |
Características e história
editarO Farol dos Rosais situa-se sobre espectaculares escarpas, a mais de 200 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado a 1 de Maio de 1958, sendo na altura o melhor e tecnologicamente mais avançado farol da rede portuguesa. Foi residência de uma comunidade de meia dúzia de famílias, totalmente auto-suficiente em energia e água, dada a distância a que se encontra da freguesia dos Rosais, o povoado mais próximo.
Acabado de inaugurar, em 1964 foi temporariamente abandonado pelos seus habitantes aquando da crise sísmica dos Rosais e da erupção submarina que então ocorreu nas suas proximidades. Passada a crise, permaneceu habitado até 1 de Janeiro de 1980, sendo então definitivamente evacuado na sequência dos desabamentos de falésias provocados pelo terramoto de 1980. Passou a funcionar automaticamente após aquela data, deixando de emitir os seus relâmpagos por intervenção directa do homem em 5 de Julho de 1982. Em substituição do possante farol, no cimo da torre foi instalado um pequeno farolim alimentado a energia solar.
A partir do recinto do farol desfruta-se uma paisagem deslumbrante sobre os ilhéus dos Rosais, com as ilhas do Faial e Pico como pano de fundo. O local, os ilhéus e as falésias circundantes constituem um Sítio de Interesse Comunitário, criado ao abrigo da Directiva Habitats da União Europeia.
Bibliografia
editar- FURTADO. Eduardo Carvalho Vieira. Guardiães do Mar dos Açores: uma viagem pelas ilhas do Atlântico. s.l.: s.e., 2005. 298p. mapas, fotos. ISBN 972-9060-47-9