Farol do Bugio

farol português
 Nota: Se procura a ilha nas Desertas, veja Ilha do Bugio.

O Farol do Bugio localiza-se no Forte de São Lourenço do Bugio, na foz do Rio Tejo, na direcção da Cova do Vapor, Trafaria (que fica a Sul no Distrito de Setúbal) e da vila e Município de Oeiras (que fica a Norte no Distrito de Lisboa).

Farol do Bugio

Farol do Bugio, Portugal
Número nacional 210
Informação geral
Coordenadas 38° 39′ 37,7″ N, 9° 17′ 56,3″ O
Sítio Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias
Localização Oeiras, Portugal Portugal
País Portugal
Altitude 28 m
Corpo de água rio Tejo, Oceano Atlântico Norte
Ótica original lentes de Fresnel 3ª ordem 500 mm
Luz característica Luz: Fl G 5s
Alcance 15[1] milhas náuticas
Altura 14
Altura focal 28 metro
Entrada em serviço 1775 (torre actual)
Automatização 1981
Construção 1693
Equipamento
Ótica omnidireccional 300mm
Códigos internacionais
№ Faróis de Portugal 210
internacional D-2126
№ da NGA 113-3404[2]
№ da ARLHS POR-005

Trata-se de uma torre circular de cantaria, branca, encimada por uma lanterna e varandim vermelhos, no interior de um forte também circular.

História

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Poderão ser encontrados alguns dados históricos no artigo sobre o Forte de São Lourenço do Bugio.

Classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP) pelo IPPAR.

Dados cronológicos

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  • 1693 - Existia já uma torre com estrutura de farol
  • 1751 - Farol funcionando a azeite
  • 1755 - Torre destruída pelo terramoto
  • 1758 - Ordem pombalina de construção do farol
  • 1775 - Entrada em funcionamento da torre actual
  • 1798 - Árvore de candeeiros de Argand
  • 1829 - Aparelho rotativo de 16 candeeiros
  • 1896 - Aparelho diópticro de 3ª ordem
  • 1923 - Aparelho de 3ª ordem grande modelo
  • 1933 - Fonte luminosa proveniente da queima de gás
  • 1935 - Instalado sinal sonoro
  • 1945 - Forte desarmado, única função de farol
  • 1946 - Fonte luminosa proveniente da incandescência do vapor de petróleo
  • 1952 - Intervenção de reparação e consolidação
  • 1959 - Electrificado com grupos electrogéneos
  • 1981 - Automatizado, com pedestal rotativo de óticas seladas, funcionando a energia solar
  • 1994 - Lanterna omnidirecional de 300 mm
  • 2000 - Obras de consolidação por risco de desabamento[3]

Outras informações

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  • Uso actual: Ajuda activa à navegação.
  • Sinal sonoro: Código Morse (B) cada 30 segundos[2]
  • Outras designações: Farol da Torre do Bugio
  • Entidade responsável: Direcção de Faróis, Marinha Portuguesa.
  • Acessibilidade: Somente de barco ou helicóptero.
  • Aberto ao público: Não.

Ver também

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Referências

  1. «O Farol do Bugio alterou o seu alcance». Avisos aos Navegantes:235/08. Instituto Hidrográfico - Marinha. 31 de julho de 2008. Consultado em 20 de novembro de 2009 
  2. a b «Fort Bugio». NGA List of Lights - Pub. 113 - Aid No. 3404 (em inglês). NGA - National Geospatial-Intelligence Agency. 26 de setembro de 2009. Consultado em 31 de agosto de 2010 
  3. «Farol do Bugio». Revista da Armada. Marinha de Guerra Portuguesa. Dezembro de 2003. Consultado em 20 de novembro de 2009 
  • Russ Rowlett (19 de março de 2009). «Bugio». Lighthouses of Southern Portugal (em inglês). The lighthouse directory. Consultado em 20 de novembro de 2009 
  • «Bugio Light». Lighthouse Explorer (em inglês). Lighthouse Depot. Consultado em 20 de novembro de 2009 

Ligações externas

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