Falso Brilhante
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Falso Brilhante é o décimo quarto álbum de estúdio da cantora brasileira Elis Regina, lançado no Brasil em 1976 pela gravadora Phonogram. O álbum surgiu de um espetáculo planejado para contar a história de vida e profissional de Elis Regina.
Falso Brilhante | |||||||
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Álbum de estúdio de Elis Regina | |||||||
Lançamento | 1976 | ||||||
Gravação | 1976 | ||||||
Gênero(s) | MPB, Rock | ||||||
Duração | 34:50 | ||||||
Idioma(s) | português e espanhol (faixas 3 e 8) | ||||||
Formato(s) | LP e CD (relançamento) | ||||||
Gravadora(s) | Phonogram[1] | ||||||
Produção | Mazzola | ||||||
Arranjos | César Camargo Mariano | ||||||
Cronologia de Cronologia de estúdio por Elis Regina | |||||||
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O álbum ocupa a 36ª posição da Lista dos 100 maiores discos da música brasileira segundo a revista Rolling Stones. Segundo o Jornal do Brasil, o álbum vendeu cerca de 182 mil cópias no Brasil, até 23 de março de 1980, sendo o disco mais vendido da carreira da cantora.[2]
Antecedentes - O Espetáculo Falso Brilhante
editarEm 1975, Elis Regina estreou uma temporada solo intitulada Falso Brilhante, com o objetivo de contar sua história, vida e carreira, sem deixar de lado as críticas à ditadura militar brasileira. Tudo isso num ambiente um tanto circense. As apresentações, sob direção cênica de Myriam Muniz e direção musical de Cesar Camargo Mariano, ocorreram no Teatro Bandeirantes, ficando em cartaz por praticamente dois anos, de 1975 a 1977. Ocorreram, apenas em São Paulo, 257 apresentações, com público aproximado de 280 mil pessoas. O título, Falso Brilhante, foi extraído do bolero “Dois pra lá, dois pra cá”, de João Bosco e Aldir Blanc, lançado por Elis em 1974, sendo ressignificado como metáfora de sua vida. Nesse espetáculo, Elis interpretou duas canções (Como Nossos Pais e Velha Roupa Colorida) escritas pelo músico e intérprete cearense Belchior. [3]
Gravação e recepção
editarCríticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
All Music | [4] |
Devido à popularidade do espetáculo Falso Brilhante, foi solicitado que Elis e seus músicos gravassem parte do repertório em estúdio para que fosse lançado um LP. O disco foi gravado em apenas dois dias entre as folgas das apresentações ao vivo. Falso Brilhante foi, à época, tido como produção de qualidade menor, em termos técnicos e de arranjos.[3]
Atualmente, entretanto, Falso Brilhante é considerado não apenas um dos maiores sucessos da carreira de Elis Regina, como um dos discos mais representativos da MPB dos anos 1970.
Faixas
editarLado 1 | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Como Nossos Pais" | Belchior | 4:21 | |||||||
2. | "Velha Roupa Colorida" | Belchior | 4:11 | |||||||
3. | "Los Hermanos" | Atahualpa Yupanqui | 3:33 | |||||||
4. | "Um por Todos" | João Bosco, Aldir Blanc | 2:24 | |||||||
5. | "Fascinação" (Fascination) | Fermo Dante Marchetti, Maurice de Féraudy. Versão: Armando Louzada | 3:01 |
Lado 2 | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
6. | "Jardins de Infância" | Bosco, Blanc | 2:49 | |||||||
7. | "Quero" | Thomas Roth | 3:43 | |||||||
8. | "Gracias a la Vida" | Violeta Parra | 4:23 | |||||||
9. | "O Cavaleiro e os Moinhos" | Bosco, Blanc | 2:04 | |||||||
10. | "Tatuagem" | Chico Buarque, Ruy Guerra | 4:21 | |||||||
Duração total: |
34:50 |
Ficha Técnica
editarMúsicos
editar- Bateria, violão, piano elétrico em Tatuagem: Realcino Lima Filho (Nenê)
- Guitarra, violão, viola e percussão: Natan Marques
- Contrabaixo, baixo elétrico e percussão: Wilson Gomes
- Guitarra, teclado, violão, percussão: Crispim Del Cistia
- Teclado e violão: César Camargo Mariano
Produção de Estúdio
editar- Direção de produção: Mazzola
- Direção musical e arranjos: César Camargo Mariano
- Estúdio: Phonogram
- Técnico de gravação: Ary Carvalhaes
- Técnico de mixagem: Mazzola
- Auxiliares de estúdio: Paulo Sérgio, Jairo e Jorge
- Copy Room: Jairo Gualberto
- Corte: Joaquim Figueira
- Agradecimentos a Ary e Luigi
- Layout-capa: Naum Alves de Souza
- Capa Interna: Aldo Luiz
- Arte final: Nilo de Paula
- Fotos: Cristiano Mascaro
Referências
- ↑ http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/elis-regina/falso-brilhante
- ↑ Rangel, Maria Lúcia (23 de março de 1980). «Elis Regina: É o requinte que está no palco». Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 19 de setembro de 2021
- ↑ a b http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra70098/falso-brilhante
- ↑ link
Ligações externas
editar- Falso Brilhante no sítio Discogs.
- https://immub.org/album/falso-brilhante no sítio Immub.