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DescriçãoHorácio Hora.jpg
Português: Pintada em Paris, em 1887, de alento materno e expressão serena, acolhe em seus braços, o rebento amado, num gesto de candura, declina sua face como que queira beijar-lhe o rosto e sentir em sua respiração, o frescor perfumado dos lírios do campo... sob as pálpebras fechadas, o olhar da alma. O filho, tão seguro e protegido, deleita sobre o próprio ombro, a sua cabeça, que ligeiramente convertida à esmo, faz-se indiferente ao inócuo e chiaroscuro bosque que o contorna.
Esta obra, (PROPRIEDADE PARTICULAR DO MARCHAND E.P), foi apresentada com exclusividade à cidade de Laranjeiras SE, no dia 28 de fevereiro de 2023, publicada no JORNAL DO DIA, nessa mesma data, em memória aos 133 anos da morte do Artista.
Sobre a Herma, a obra repousou e foi registrada, conforme foto publicada no citado Jornal, como forma de reconhecimento pela sua brilhante obra e trajetória.
ARTIGO:
A OBRA ENCONTRA O ARTISTA
Poema: Flor de Laranjeiras
Flor, perfume, broto e fruto.
Flores que sombreiam as margens do Cotinguiba;
Perfume que exala entre as verdes matas de seus vales;
Brotos encimados no cume de suas colinas, transmutan-se em majestosas catedrais da fé;
Frutos, entre os quais, destaca-se hoje: HORÁCIO HORA.
De honrosos e sublimes méritos, tão romântico quanto o orvalho da manhã, tão iluminado quanto o solstício de verão, tão sábio como as mãos, que, com combalidos pinceis, transcorrem a tela que logo conduzirá, através dos olhos, as imagens que permearão os recantos mais íntimos de nossas almas... assim é você, emérito filho.
E eu, mãe orgulhosa, sua terra, seu berço, neste saudoso dia, trago até você, uma de suas grandes “proezas” que de tão distante atravessou mares e oceanos para te encontrar. A Obra: Madona (Maria, mãe de Jesus), recostada em seu monumento, desta outrora, Província Imperial, onde repousas ad aeternum.
* Texto: Eduardo Paixão.
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