A filosofia coreana possui uma história registrada de mais de dois mil anos. Durante esse período, ela foi fortemente influenciada pelo xamanismo, budismo, confucionismo e taoismo.[1]

Budismo coreano

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Templo budista Yak Cheon Sa, na ilha de Jeju. O budismo é uma das maiores influências na filosofia coreana.

A filosofia budista diz que a existência está relacionada à dor, e que a origem da dor é a falta de sabedoria. Os budistas concluem que, para se superar a dor, deve-se livrar da ignorância. A meditação está fortemente ligada à filosofia budista. Para livrar-se da dor, o homem possui diversos caminhos, entre eles: a compreensão correta, os pensamentos e as ações corretas, e o modo de vida de acordo com a atenção e com a lucidez. Dentro do budismo coreano, se destacam os nomes de Wonhyo (617-686) e Pojo Chinul (1158-1210)ː este último, o fundador da escola Son, que foi o ramo coreano do zen.[1]

Neoconfucionismo

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 Ver artigo principal: Neoconfucionismo

O neoconfucionismo foi uma tentativa de síntese entre o confucionismo, o budismo e o taoismo. Se destacam os nomes de Yi Hwang (T'oegye, 1501-1570) e Yi I (Yulgok, 1536-1585).[1]

Silhak

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Entre 1550 e 1850, o movimento Silhak ("Aprendizado Prático") tentou um retorno ao espírito original do confucionismo. Seu nome mais importante foi Jeong Yak-yong (1762-1836).[1]

Cristianismo e ciência ocidental

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No início do século XVII, a Coreia passou a ter contato com o cristianismo e a ciência ocidental.[1]

Século XX

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Com a invasão japonesa da Coreia em 1910-1945, a filosofia coreana foi reprimida pelo xintoísmo de estado. Aqueles que foram mandados para serem educados no Japão retornaram com um conhecimento de filosofia ocidental, sendo que a influência educacional alemã no Japão conduziu ao começo do interesse nos idealistas alemães, Marx, Hegel e os dialéticos. Após a rendição do Japão em 1945, a Coreia dividiu-se, situação esta solidificada após a Guerra da Coreia (1950-1953). A filosofia coreana foi, então, dividida entre o sul liberal e o norte socialista.

Ver também

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Referências

  1. a b c d e MATTAR, J. Introdução à Filosofia. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2010. p. 280.

Bibliografia

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  • Choi, Min Hong (1978), A Modern History of Korean Philosophy, Seoul : Seong Moon Sa.
  • DeBary, Theodore (ed.), The Rise of Neo-Confucianism in Korea, New York: Columbia University Press, 1985.
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