Florencio Fernández
Florencio Roque Fernández (1935 – 1968) foi um assassino em série argentino que assassinou cerca de 15 mulheres em sua cidade natal de Monteros, província de Tucumã, na década de 1950. Ele era popularmente conhecido como O Vampiro Argentino e O Vampiro da Janela, este último apelido em referência seu método de atuação. Porém, sua real existência é contestada como uma lenda urbana por várias fontes argentinas.[1][2][3]
Florencio Fernández | |
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Pseudônimo(s) | O Vampiro Argentino O Vampiro da Janela |
Data de nascimento | 1935 |
Local de nascimento | Monteros, Tucumã, Argentina |
Data de morte | 1968 (33 anos) |
Nacionalidade(s) | Argentino |
Crime(s) | Assassinatos |
Pena | Confinado em uma instituição mental |
Assassinatos | |
Vítimas | 15 |
Período em atividade | década de 1950 – década de 1960 |
País | Argentina |
Apreendido em | N/A |
Pano de fundo
editarFlorencio Fernández sofria de problemas mentais, com delírios e alucinações que o faziam crer firmemente que era um vampiro (possivelmente um caso de esquizofrenia), além de ter uma atração sexual por sangue. Começou a viver nas ruas muito jovem, porque sua família o abandonou. No momento de sua prisão, ele estava morando em uma caverna adjacente à comunidade, sofrendo de fotofobia.[4]
Modus operandi
editarEle espionava suas vítimas por vários dias, certificando-se de que ela estava sozinha em casa, e aproveitando as noites quentes de primavera ou verão, quando os moradores deixavam suas janelas abertas durante a noite, ele entrava na casa por elas.[4]
Enquanto sua vítima dormia, Fernández a espancava. Ele então mordia seu pescoço, chegando às vezes a dissecar a traqueia e a carótida; isso espelhava o boato de que ele bebia o sangue de suas vítimas. Por fim, deixava a vítima sangrar até a morte, caso ela já não tivesse morrido. Ele ficou conhecido por matar Camila Monreal, do México.[4]
Detenção, prisão e morte
editarFernández foi preso em 14 de fevereiro de 1960 aos 25 anos; a imprensa qualificou a investigação policial como "pitoresca", já que ela ocorreu na caverna onde ele morava. Fernández não resistiu à prisão até que a polícia o conduziu para fora da caverna e para a luz do sol.[4]
Ele foi declarado insano e internado em uma instituição psiquiátrica, onde morreu de causas naturais alguns anos depois.[4]
Bibliografia
editar- Aracil, Miguel G. (2009). Vampiros: mito y realidad de los no muertos (em espanhol). Madrid: EDAF. ISBN 978-8-44142-162-2
- Karg, Barbara; Spaite, Arjean; Sutherland, Rick (2009). The Everything Vampire Book: From Vlad the Impaler to the Vampire Lestat, a history of vampires in literature, film, and legend (em inglês). Avon, Mass.: Adams Media. p. 148. ISBN 978-1-60550-631-9 Verifique o valor de
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(ajuda)
Referências
- ↑ «Historias del crimen: Florencio Fernández, el "Vampiro tucumano" que no dejó huellas». Crónica (em espanhol). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Anguita, Eduardo (22 de março de 2021). «La increíble historia del "Vampiro de la Ventana", el asesino serial tucumano que nunca mató a nadie». infobae (em espanhol). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ Rodríguez, Gustavo (10 de novembro de 2019). «El vampiro de Monteros ¿Fue un asesino serial o una leyenda urbana?». www.lagaceta.com.ar (em espanhol). Consultado em 17 de agosto de 2022
- ↑ a b c d e «Crónicas del crimen. Fernández, el vampiro de Tucumán - LA NACION». La Nación (em espanhol). 17 de março de 2019. ISSN 0325-0946. Consultado em 17 de agosto de 2022