Força Terrestre 90

A Força Terrestre 90 (FT 90) foi um programa de modernização do Exército Brasileiro na segunda metade dos anos 1980, a meta a curto prazo na construção do “exército do futuro”, que deveria se estender até 2015 com os planos Força Terrestre 2000 (FT 2000) e Força Terrestre do Século XXI (FT 21). A reestruturação e modernização do Exército foi estudada a partir da observação da Guerra das Malvinas, em 1982. Em 1995 o cronograma foi alterado para uma nova FT 2000 (a curto prazo), FT 2010 e FT 2025. Este cronograma foi substituído pelo “Processo de Transformação do Exército”, iniciado em 2010.

HM-1 Pantera da Aviação do Exército, principal avanço tecnológico e de organização da FT 90

A obsolescência das capacidades militares era alarmante desde a derrota das Forças Armadas Argentinas, mais modernas que as brasileiras, no conflito nas Malvinas. O planejamento foi sistematizado pelo Estado-Maior do Exército (EME), que redigiu o Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx). Além da mudança qualitativa, a força terrestre deveria ser expandida, de 187 mil homens em 1985 para 300 mil em 2015. O primeiro governante após o fim da ditadura militar, José Sarney (1985–1990) liberou verbas extraorçamentárias para o programa, mas governos seguintes cortaram o orçamento militar, e a expansão ambiciosa do efetivo não ocorreu.

As ambições definidas no SIPLEx em 1985 não foram plenamente realizadas, mas das décadas de 1980 a 2000, o Exército adquiriu novas capacidades tecnológicas, especialmente a guerra eletrônica e os helicópteros da Aviação do Exército, renovou alguns de seus materiais, desconcentrou as forças do Rio de Janeiro, reforçou o Comando Militar da Amazônia, expandiu suas forças de ação rápida, incluindo a infantaria aeromóvel e forças de operações especiais, designou unidades de emprego peculiar e centros de instrução especializados e tentou profissionalizar o efetivo, reduzindo sua dependência no serviço militar obrigatório.

O “choque” de 1982

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O Exército Brasileiro passou por amplas reformas a partir do Plano Diretor de 1970. Ao contrário das reestruturações anteriores, a doutrina militar era formulada no Brasil. A nova ordem de batalha, muito semelhante à que existe no século XXI, foi baseada em brigadas, cujo porte era mais factível às condições brasileiras do que as divisões existentes até então. Novos tipos de unidade foram criados e mobiliados com novos caminhões e blindados.[1][2] A indústria bélica nacional aproximava-se do seu apogeu.[3] Entretanto, as reformas perderam força com a crise econômica no início dos anos 1980.[4] Muitas unidades ainda estavam incompletas, e faltavam veículos motorizados e blindados.[5] Algumas das propostas do Plano de 1970 não haviam sido implementadas, como a recriação da Aviação do Exército.[6] Os gastos militares haviam caído de 1,98% do orçamento da União, em 1971, a 1% em 1978.[7]

Em abril de 1981 o ministro do Exército, o general Walter Pires, foi convidado a instalações militares do Exército Argentino, que estava numa corrida armamentista com o Chile. Na visita ele constatou a obsolescência tecnológica brasileira, especialmente na artilharia, blindados e materiais eletrônicos.[8] No ano seguinte a Argentina travou a Guerra das Malvinas com o Reino Unido. Operando a 700 quilômetros de suas bases, as Forças Armadas Argentinas, consideradas as mais modernas do continente, foram derrotadas pelos britânicos, cuja base mais próxima estava a cerca de 6 000 quilômetros. Os Estados Unidos, apesar de sua associação aos países sul-americanos pelo Tratado Interamericano de Assistência Recíproca e Organização dos Estados Americanos, foram favoráveis aos britânicos.[9]

Parte dos militares brasileiros via o bloco ocidental da Guerra Fria com tanta suspeita quanto o bloco comunista, e a geopolítica brasileira movia-se da rivalidade “leste-oeste” para a “norte-sul”. Já naquela época surgia o temor de uma pressão internacional sobre a Amazônia brasileira. O presidente João Figueiredo recusou-se a contribuir um batalhão de paraquedistas numa hipotética intervenção americana no Suriname, que recebia assistência cubana, e nessa época foi criado um esquadrão de cavalaria mecanizada em Roraima, por temor do transbordamento da disputa territorial entre a Venezuela e Guiana. O Estado-Maior do Exército (EME) começou a trabalhar a hipótese de uma guerra com um país do bloco ocidental, muito superior econômica e militarmente.[10] Entretanto, as Forças Armadas Brasileiras estariam defasadas numa guerra convencional de média intensidade.[9] Faltavam equipamentos básicos para a tropa, e o nível de operacionalidade era muito baixo.[11]

O Sistema de Planejamento do Exército

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Em 8 de junho de 1982, ainda antes da capitulação argentina, Walter Pires ordenou a avaliação do armamento, material e equipamento disponíveis e o planejamento de “um núcleo potente, essencialmente profissional, com características de “força de intervenção”, indispensável à pretendida estratégia de dissuasão”. Em novembro o EME concluiu seu “Estudo Histórico-Doutrinário sobre a Guerra do Atlântico Sul”.[12] Concluía-se, pelo conflito, a importância da inteligência militar e da integração com a Marinha e a Força Aérea.[13] A estrutura logística em tempo de paz deveria ser a mais próxima possível da guerra.[14] A guerra eletrônica tornava as comunicações vulneráveis à detecção, escuta ou corte pelo inimigo.[15] O sistema de serviço militar obrigatório deveria ser repensado.[16]

 
Agrale Marruá com equipamento de medidas de apoio de guerra eletrônica

O Estudo Histórico-Doutrinário recomendou a obtenção de sistemas de busca de alvos e direção de tiro, rádios ultraportáteis, comunicações via satélite, equipamentos de guerra eletrônica ofensiva e defensiva, helicópteros de transporte de tropa, mísseis superfície-ar, antirradar e superfície-superfície e materiais para seu controle individual, mísseis, foguetes e lança-granadas descartáveis de infantaria, aparelhos individuais e coletivos de visão noturna e uniformes apropriados ao clima de cada região do país.[17]

Os estudos mudaram a gestão, administração, estratégia e doutrina no Exército.[18] Por volta de 1983, a Seção de Estratégia da 1.ª Subchefia do EME planejava o “exército do futuro”, o que seria o embrião dos programas Força Terrestre.[19] Em 1984 o ministro do Exército ordenou ao EME a criação de um documento único para estabelecer a missão do Exército e seu sistema de planejamento estratégico. O resultado, aprovado oficialmente em dezembro de 1985, foi o Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx),[20][21] organizado em tomos/livros.[a] O SIPLEx perdura até o século XXI, pois é revisado periodicamente. Seu ciclo de planejamento prevê uma constante realimentação de informações e alteração dos planos à medida que eles são executados.[22][23]

O SIPLEx-6 contemplava diversos Planos Básicos, incluindo um Plano de Reestruturação do Exército, no qual constavam metas a curto prazo (1990), médio prazo (2000) e longo prazo (2015), correspondendo aos programas Força Terrestre 90 (FT 90), Força Terrestre 2000 (FT 2000) e Força Terrestre do Século XXI (FT 21).[24][25] O planejamento incluía as metas ainda incompletas do Plano de 1970 e acrescentava novas.[26]

Implementação do FT 90 e 2000

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Condições orçamentárias

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Ministro Leônidas e presidente Sarney, respectivamente segundo e terceiro da esquerda para a direita

Os investimentos pretendidos poderiam ser obstruídos pela estagnação econômica nacional e a perda de poder dos militares ao final da ditadura militar, em 1985. Entretanto, o discurso da defesa nacional estava em voga, e o primeiro presidente pós-ditadura, José Sarney, estava numa situação política frágil. Sarney recorreu ao apoio político do general Leônidas Pires Gonçalves, seu ministro do Exército, que apresentou em 4 de junho de 1985 uma “Exposição de Motivos” solicitando recursos para a reestruturação da força terrestre. Quintenhos milhões de dólares em recursos extraorçamentários foram alocados ao Exército em 1986–1987, e o Plano Cruzado, ao eliminar a correção monetária, aumentou seu poder de compra.[27] Ainda assim, o período não foi de fartura para o Exército, pois era preciso completar ou atualizar materiais em toda a força e os custos eram pesados. Havia projetos prioritários, nomeadamente a Guerra Eletrônica e a Aviação do Exército; esta última absorveria a maior parte dos recursos.[28]

Na virada dos anos 1990 o clima do Exército era muito otimista. Diante da Aviação do Exército, o Projeto Calha Norte, os projetos de carros de combate nacionais das empresas Bernardini e Engesa e a participação em missões de paz na África, oficiais vislumbravam que o Exército Brasileiro se juntaria aos mais avançados do mundo.[29] A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) foi reformada em 1988 para acomodar mais cadetes, pois o SIPLEx previa uma grande expansão do efetivo, de 197 mil em 1986 a 300 mil em 2015.[30]

O orçamento das Forças Armadas sofreu cortes severos na década de 1990.[31][32] A FT 2000, que deveria ser a continuação da FT 90, tornou-se uma segunda tentativa de realizar suas ambições. A revisão do SIPLEx em 1995 definiu a FT 1995 como o ponto de partida, FT 2000 como a “meta estratégica de curto prazo” e FT 2010 e FT 2025 como metas de médio e longo prazo. A mudança teria que ser qualitativa, não quantitativa, e os investimentos seriam concentrados em um “núcleo de modernidade”.[33]

Conforme o major Júlio César Aguiar Siqueira, “o Projeto FT90, se concretizado, deveria mudar a estrutura organizacional do Exército no panorama temporal entre 1984 e 2015. Na prática, o que se verificou foram mudanças que se estenderam apenas entre 1984 e 2005, com uma reprogramação do projeto num espaço temporal intermediário (1995) para a correção de rumos e que acabou por renomear o Projeto original para FT2000”.[34] A partir de 2005 os estudos do EME trataram de conflitos de amplo espectro do século XXI, culminando num novo planejamento em 2010, o “Processo de Transformação do Exército”.[35]

Desde 1984 ocorreram mudanças significativas,[35] mas a promessa do “Exército do futuro”, que deveria existir em 2010, foi postergada a 2030. Para o major Fernando Augusto Valentini da Silva, a culpa não é somente do orçamento, mas também das metas ambiciosas demais, a crença de que a “força do futuro” só existirá quando todas as unidades tiverem material no estado da arte, a resistência a mudanças, as constantes mudanças de prioridades, a baixa capacidade de gestão de projetos e o processo de tomada de decisão não institucionalizado.[36] Para o ex-ministro Leônidas, seus sucessores não conseguiram converter o FT 2000 e FT 21 em planos de Estado, e eles acabaram “engavetados” por descontinuidade administrativa.[37]

Tecnologia

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Mísseis antiaéreos Igla e uniformes camuflados

A Aviação do Exército e a Guerra Eletrônica exigiram, além da compra de equipamento, o envio de militares para estudar no exterior e a criação de um corpo de doutrina.[38] No caso da aviação, os helicópteros foram comprados antes mesmo de ter a doutrina pronta, pois o importante era aproveitar a conjuntura. O primeiro Batalhão de Aviação do Exército foi criado em 1986, e a primeira Companhia de Guerra Eletrônica em 1991.[39] A aviação exclusivamente operava helicópteros. Ela pode ser considerada o carro-chefe da FT 90, com grande valor simbólico, e foi a maior mudança organizacional decorrente do programa.[40][41]

Nas compras de materiais, priorizavam-se também, até 1988, a obtenção de mísseis anticarro portáteis, artilharia antiaérea, artilharia autopropulsada de 155 milímetros e materiais de engenharia.[42] A artilharia de 155 milímetros só seria adquirida em 1999, na forma de obuseiros M109.[43] O projeto de um míssil anticarro de fabricação nacional, o MSS-1.2, iniciou em 1986, mas demoraria décadas.[44] Um novo regulamento de uniformes foi editado, ampliando o uso da camuflagem, até então limitada a algumas organizações especializadas.[45] Em 1986 o Exército recebeu da Avibras um protótipo do sistema computadorizado de direção de tiro EDT/FILA, usado pela artilharia antiaérea. A produção nacional dos materiais era uma das preocupações. Os helicópteros, por exemplo, eram de uma empresa estrangeira (a Aérospatiale), mas produzidos localmente na Helibras.[46]

Para a FT 90 e FT 2000, pretendia-se adquirir equipamentos de vigilância terrestre (radar), visão noturna (infravermelho, imagem termal e intensificador de luz), comunicação e guerra eletrônica, viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBTPs) e de combate de infantaria (VBCIs) e mísseis antiaéreos.[42] Os primeiros mísseis antiaéreos portáteis brasileiros, os 9K38 Igla, foram adquiridos em 1994.[47] Nenhum VBCI chegou a ser adquirido.[48] Os estudos para uma “Nova Família de Blindados sobre Rodas” iniciaram no final dos anos 1990 e conduziriam à produção do VBTP-MR Guarani nos anos 2010.[49]

A Guerra do Golfo de 1991 foi um segundo “choque externo” após a Guerra das Malvinas, novamente chamando atenção para a necessidade de modernizar a força.[50] A guerra foi um marco da “revolução dos assuntos militares”, e em resposta o EME formulou em 1996 a Doutrina Delta, que deveria adaptar o Exército às demandas da Terceira Revolução Industrial.[51] Seu maior efeito tecnológico foi a compra de carros de combate Leopard 1 e M60,[52] comprados de segunda mão no exterior, pois a indústria bélica brasileira estava em colapso.[53]

Organização

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Distribuição das brigadas em 1982 e 2006

A divisão territorial da força terrestre foi alterada em 1985: os quatro exércitos numerados e dois comandos de área deram lugar a sete Comandos Militares de Área, hierarquicamente iguais.[54] O EME também estudou a organização do Ministério do Exército, de 1988 a 1990, e criticou a existência de três órgãos diferentes de direção geral: o próprio EME, o Alto Comando do Exército e o Conselho Superior de Economia e Finanças. Sua proposta foi centralizar a direção geral num único órgão, que seria o próprio EME. A conclusão possivelmente foi conflituosa, e a proposta só seria implementada em 2006. A curto prazo, a maior mudança foi a criação do Comando de Operações Terrestres (COTER) em 1990,[55] desonerando o EME dos aspectos executivos das operações.[56] Em 1999, com a criação do Ministério da Defesa (MD), o Ministério do Exército tornou-se o atual Comando do Exército.[57] A integração das três Forças Armadas, pretendida pelo MD, foi gradual.[58]

No cronograma original da FT 90/FT 2000, o número de brigadas cresceria de 26, em 1985, para 38. A realidade foi muito diferente, e em 2007 havia 27 brigadas. Por falta de condições econômicas, o Exército teve que transformar e deslocar unidades. A anacrônica concentração de forças no Rio de Janeiro foi corrigida: de sete brigadas no Comando Militar do Leste em 1985, só restaram três. O Comando Militar do Sul, com nove brigadas, perdeu uma. O Comando Militar da Amazônia foi de duas a cinco brigadas, graças à desativação de três brigadas de infantaria motorizada do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a 1.ª, 2.ª e 16.ª. A FT 2000 projetava seis brigadas, não cinco, mas o reforço à Amazônia, integrado ao Projeto Calha Norte, pode ser considerado uma das vitórias do planejamento.[59] Em 2003 as quatro brigadas blindadas foram reduzidas a duas, mas equiparadas em tamanho às suas equivalentes no Exército Argentino.[60][61]

Apesar de não crescer em tamanho, o Exército tornou-se mais especializado,[61] criando centros de instrução e unidades de emprego peculiar para terrenos específicos (Pantanal, caatinga), meios de progressão (aviação, blindados), operações (operações especiais, operações de paz, garantia da lei e da ordem) e especializações das armas técnicas (engenharia de construção, artilharia de foguetes, guerra eletrônica).[62] As forças de ação rápida, até então limitadas à Brigada de Infantaria Paraquedista, foram complementadas pelas brigadas de Aviação do Exército (1989), Infantaria Leve (Aeromóvel) (1995) e Operações Especiais (2003).[61] A partir de 1999, as unidades prioritárias receberam uma porcentagem maior de soldados profissionais.[63] Até então o Exército tentava profissionalizar todo o efetivo, engajando mais soldados no Núcleo Base (NB) e incorporando menos recrutas ao Efetivo Variável (EV), mas o custo maior da tropa profissional foi um entrave ao experimento.[64]

Notas

  1. 1 - Missão do Exército; 2 - Avaliação do Exército; 3 - Política Militar Terrestre; 4 - Concepção Estratégica do Exército; 5 - Diretrizes Estratégicas; 6 - Planos Básicos; e 7 - Planos Operacionais (Campos 2011, p. 161).

Referências

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  1. Pedrosa 2022, p. 386-391.
  2. Siqueira 2019, p. 34-36.
  3. Campos 2011, p. 86-87.
  4. Pedrosa 2022, p. 386.
  5. Pedrosa 2022, p. 391.
  6. Silva 2013, p. 96.
  7. Galante, Alexandre (23 de novembro de 2019). «Guerra das Malvinas deu um susto nos militares brasileiros». Poder Aéreo. Consultado em 18 de dezembro de 2023 
  8. Siqueira 2019, p. 38.
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  10. Nunes 2023, p. 85-88.
  11. Kuhlmann 2007, p. 116.
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  15. Campos 2011, p. 163-164.
  16. Campos 2011, p. 185.
  17. Campos 2011, p. 213.
  18. Ceará 2011, p. 83.
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  20. Kuhlmann 2007, p. 114-115.
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  22. Ceará 2011, p. 83-86.
  23. Silva 2013, p. 102.
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  25. Campos 2011, p. 145, 161.
  26. Nunes 2023, p. 83.
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  30. Kuhlmann 2007, p. 144.
  31. Franco, Celson (19 de dezembro de 1993). «Pilotos experientes viram burocratas». Jornal do Brasil 
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  33. Silva 2013, p. 109.
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  36. Silva 2013, p. 19, 175-176.
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  41. Kuhlmann 2007, p. 130-131.
  42. a b Ceará 2011, p. 85.
  43. Caiafa, Roberto (5 de julho de 2012). «Exército Brasileiro adquire 36 obuseiros autopropelidos M-109A5». InfoDefensa. Consultado em 18 de dezembro de 2023 
  44. Galante, Alexandre (1 de setembro de 2018). «Brasil leva mais de 30 anos para desenvolver míssil anticarro». Forças Terrestres. Consultado em 8 de novembro de 2023 
  45. Campos 2011, p. 197-199.
  46. Campos 2011, p. 170, 173, 214-215.
  47. Karp 2009, p. 37.
  48. Rosa, Saul Isaias da (5 de setembro de 2013). «A ausência da VBCI nas Brigadas Blindadas as mantém nos "status quo" da 2ª Guerra Mundial». DefesaNet. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013 
  49. Bastos, Expedito Carlos Stephani. «Iveco Guarani 6x6: protótipo em fase final de construção» (PDF). ECSB Defesa, Universidade Federal de Juiz de Fora 
  50. Nunes 2023, p. 96, 135, 138.
  51. Nunes 2023, p. 111, 131.
  52. Pedrosa 2022, p. 371.
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  54. Piletti 2008, p. 73-74.
  55. Kuhlmann 2007, p. 111-113.
  56. Nunes 2023, p. 114.
  57. BRASIL, Medida Provisória de 10 de junho de 1999. Altera dispositivos da Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, e dá outras providências.
  58. Campos 2011, p. 154.
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  60. Pedrosa 2022, p. 392.
  61. a b c Kuhlmann 2007, p. 159.
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Bibliografia

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