Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria
O artigo ou secção Presídio da Trafaria deverá ser fundido aqui. (desde junho de 2023) Se discorda, discuta sobre esta fusão na página de discussão deste artigo. |
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa.Agosto de 2022) ( |
O Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria, também referido como Forte da Trafaria, Presídio Naval da Trafaria e Capela de Nossa Senhora da Saúde, localiza-se próximo ao ribeiro da Raposeira, na localidade de Trafaria, freguesia de Caparica e Trafaria, Município de Almada, Distrito de Setúbal, em Portugal.[1]
Tipo | |
---|---|
Estatuto patrimonial |
sem protecção legal (d) |
Localização |
---|
Coordenadas |
---|
Forte de Nossa Senhora da Saúde da Trafaria | |
---|---|
Informações gerais | |
Património de Portugal | |
SIPA | 32962 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Caparica e Trafaria |
Coordenadas | 38° 40′ 26″ N, 9° 13′ 49″ O |
Localização em mapa dinâmico |
História
editarEsta fortificação marítima foi erigida sob o reinado de Pedro II de Portugal, em meados de 1683, para complemento da defesa da capital, na margem sul da barra do rio Tejo.
Cessada a sua função estratégica, serviu como Lazareto e hospital de quarentena até ao ano de 1820, altura em que foi desocupado.
No contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), beneficiou de obras de reparação entre 1829 e 1831, vindo a ser utilizado como presídio militar até ao fim do conflito, após o que voltou a ser desativado.
Ocupado pela Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve, as suas dependências foram utilizadas como fábrica de guano de peixe. Diante da condenação desta função pelo Conselho de Saúde Pública, as atividades foram suspensas.
Posteriormente foi reocupado pelo Estado até que, sob o reinado de Manuel II de Portugal, sofreu obras de adaptação das suas instalações a presídio militar. Data deste período a recuperação da sua ermida, sob a invocação de Nossa Senhora da Saúde.
Transitou para a administração da Marinha Portuguesa, conservando as funções de presídio militar, retornando mais tarde para a alçada do Exército Português. À época da Primeira Guerra Mundial, em 1917 encontrava-se uma vez mais em abandono.
Em 2000, a Câmara Municipal de Almada adquiriu o imóvel.
No presente, o Forte não se encontra protegido ou classificado, e a ermida encontra-se abandonada e em avançado estado de degradação, mas estão em curso obras de recuperação e remodelação.[2]
Em 2021, a Universidade NOVA de Lisboa criou o Instituto das Artes e Tecnologias (NOVA IAT) no forte. A concessão de parte significativa dos imóveis à NOVA foi aprovada, pelo município de Almada, no dia 7 de setembro de 2020.[3]
O IAT, que resulta de um consórcio entre a FCT NOVA e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da NOVA, pretende ser uma referência nacional e internacional. Este é o primeiro centro de investigação, ensino e criação artística a nascer na região da Grande Lisboa e que visa a valorização e transferência de tecnologia ligada às Artes[4].
Em 12 de julho de 2022 foi inaugurada a primeira fase da requalificação do antigo Presídio da Trafaria.[5]
Ver também
editarReferências
- ↑ Ficha na base de dados SIPA
- ↑ «Inauguração dos Edifícios do Presídio da Trafaria e Nova Praceta do Porto de Lisboa». https://jf-caparica-trafaria.net/j3/. 14 de julho de 2022. Consultado em 25 de junho de 2023
- ↑ Morais, Maria João (8 de setembro de 2020). «Presídio da Trafaria: Novo Instituto de Artes e Tecnologia terá investimento de 7,6 milhões». Almadense. Consultado em 25 de junho de 2023
- ↑ «Forte da Trafaria em Almada vai acolher Instituto das Artes e Tecnologias»
- ↑ Silva, Alexandre Quintela da (13 de julho de 2022). «Inaugurados novos edifícios do Presídio da Trafaria». Almadense. Consultado em 25 de junho de 2023
Ligações externas
editar- ↑ Redação (26 de janeiro de 2021). «Forte da Trafaria: a antiga prisão militar dá lugar a Instituto de Arte e Tecnologia da Nova». Uniarea. Consultado em 25 de junho de 2023