Frédéric de Nucingen
O barão Frédéric de Nucingen é um personagem da Comédia Humana de Honoré de Balzac.[1] Ele aparece pela primeira em Le Père Goriot, depois em Melmoth reconcilié (onde é mencionado pelo seu caixeiro) e em La Maison Nucingen. Balzac não havia terminado de escrever o Melmoth quando começa a planejar La Maison Nucingen.[2] Em realidade, nas duas novelas, o autor se inspirou pelo mesmo assunto: a especulação da Bolsa, a agiotagem que foi febre em uma época de industrialização sem precedentes, na qual a loucura dos investimentos de risco podia conduzir ao triunfo ou à ruína. É em La Maison Nucingen que este personagem (apelidado de Lince) aparece em toda sua violência de financista. O dinheiro não lhe interessa a menos que esteja em quantidade desproporcional. O exemplo vivo deste personagem foi encarnado pelo grande banqueiro contemporâneo a Balzac, Beer Léon Fould.[3]
Referências
- ↑ Ver o verbete "NUCINGEN (Baron Frederic de)" em Repertory of the Comédie Humaine, em inglês.
- ↑ MEININGER, Anne-Marie. "Introdução a Melmoth réconcilié e La Maison Nucingen. Folio classique p. 8.
- ↑ Banque Fould et banque Heine Arquivado em 3 de dezembro de 2008, no Wayback Machine., em francês no site do Centre des Archives du Monde du Travail.