Fragilariophyceae
Fragilariophyceae é um grupo taxonómico, geralmente considerado ao nível taxonómico de classe, constituído por diatomáceas penadas (Pennales) com frústula desprovida de rafe.[2]
Fragilariophycidae Fragilariophyceae | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Ordens[1] | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Descrição
editarAs Fragilariophyceae (ou Fragilariophycidae se forem consideradas no nível taxonómico de subclasse) são um grupo de diatomáceas cujas frústulas são penadas mas que não apresentam rafe (o que as diferencia das Bacillariophycidae).[3]
Apresentam uma morfologia caracterizada por formas alongadas, geralmente cilíndricas (aparentando ser rectangulares quando vistas em microscopia óptica), com lados que são lineares e com simetr̟ia bilateral. São organismos unicelulares, embora muitas espécies tendam a assumir formas coloniais, geralmente agregando-se em filamentos ou bandas (p. ex. Fragillaria), leques (p. ex. Meridion), ziguezagues (p. ex. Tabellaria) ou em colónias em estrela (p. ex. Asterionella).
A reprodução sexual apresenta como característica distintiva ser do tipo anisogâmico, num processo em que as células sexuais masculinas e femininas são libertadas de um gametângio, com os gâmetas masculinos a apresentarem um apêndice não móvel, embora contráctil, do tipo flagelo heteroconte.[4]
Filogenia e taxonomia
editarO agrupamento Fragilariophycidae constitui um grupo basal, embora parafilético, das diatomáceas Pennales.[3] Recentemente foi proposto que as ordens mais basais se reagrupassem numa nova subclasse designada Urneidophycidae.[4]
A classe inclui as seguintes ordens:
Referências
editar- ↑ Ruggiero MA, Gordon DP, Orrell TM, Bailly N, Bourgoin T, et al. (2015) A Higher Level Classification of All Living Organisms. PLoS ONE 10(6): e0130114. doi: 10.1371/journal.pone.0130114
- ↑ «www.ncbi.nlm.nih.gov». Consultado em 17 de junho de 2009
- ↑ a b Edward C. Theriot et al. 2010, A preliminary multigene phylogeny of the diatoms (Bacillariophyta): challenges for future research. Arquivado em 2 de fevereiro de 2017, no Wayback Machine. Plant Ecology and Evolution FastTrack: 278–296, 2010 doi:10.5091/plecevo.2010.418
- ↑ a b Linda K. Medlin 2015, C Opinion: Can coalescent models explain deep divergences in the diatoms and argue for the acceptance of paraphyletic taxa at all taxonomic hierarchies? Nova Hedwigia 102(1)· October 2016