Fragmentação (sociologia)

Na sociologia urbana, fragmentação refere-se à ausência ou ao subdesenvolvimento de conexões entre a sociedade e os agrupamentos de alguns membros dessa sociedade nos moldes de uma cultura, nacionalidade, raça, idioma, ocupação, religião, nível de renda ou outros recursos comuns. interesses. Essa lacuna entre o grupo em questão e o restante pode ser social, indicando más inter-relações entre si; econômico baseado em desigualdades estruturais; institucional em termos de organizações políticas, ocupacionais, educativas ou associativas formais e específicas e/ou geográfica que impliquem concentração regional ou residencial. Bell hooks cunhou o termo ao abordar o problema da "hierarquia da opressão" dentro do movimento feminista; onde alguns sentiam que experimentavam mais tipos de opressão davam maior validade à opinião de alguém e, portanto, minavam a força e a solidariedade do grupo dentro do movimento, tanto quanto a identidade não-interseccional nos anos 1970.[a] Hooks defendia maior inclusão, apoio mútuo e entendimento de vários tipos de feminismo dentro do movimento; cada um compartilhando os mesmos objetivos de equidade, mas tendo ideias diferentes sobre os métodos para atingir esses objetivos.[1]

Notas

  1. Onde a identidade feminina era vista predominantemente pelas lentes de mulheres brancas de classe média e não levava em consideração que a identidade poderia ser composta de muito mais influências culturais, como raça, gênero, sexualidade, espiritualidade etc., todas se cruzando entre pontos de privilégio e opressão.

Referências

  1. hooks, b. (1995). Postmodern Blackness. In W. Truett Anderson (Ed.). The truth about the truth. De-confusing and re-constructing the postmodern world (pp.117-124). Nova Iorque: Penguin Putnam.