Francisco Dionísio Machado Faria

político brasileiro

Francisco Dionísio Machado Faria, segundo barão de Abadia (Vila de Abadia, atual Jandaíra, 9 de outubro de 1835Jandaíra, 19 de agosto de 1908), foi um fazendeiro, tenente-coronel da Guarda Nacional[1] e político brasileiro, chegando a ocupar cargos como vereador, presidente da Câmara Municipal e intendente.

Francisco Dionísio Machado Faria

Barão de Abadia

Nascimento 9 de outubro de 1835
Jandaíra, Bahia
Morte 19 de agosto de 1908 (72 anos)
Jandaíra, Bahia
Residência Brasil
Cidadania brasileira
Progenitores
  • Joaquim Elias Machado de Faria
  • Maria Helena Simões de Almeida
Cônjuge Antônia da Silva Maciel (Baronesa de Abadia)
Filho(a)(s) 16
Ocupação Fazendeiro, político e militar
Serviço militar
Patente Tenente-coronel
Armas do segundo barão de Abadia, as mesmas dos Faria.

Biografia

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Nascido na Fazenda Boa Sorte, na vila de Abadia, o primeiro dos dezesseis filhos de Joaquim Elias Machado de Faria (nascido em 1809 e falecido em 1887) e de Maria Helena Simões de Almeida, nasceu na fazenda Boa Sorte, na vila da Abadia, hoje distrito do município baiano de Jandaíra. Casou-se na mesma cidade em 1 de setembro de 1857 com Antônia da Silva Maciel (Rosário do Catete, 11 de maio de 1838 - Jandaíra, 17 de junho de 1926), filha de António Francisco Maciel e Joaquina Maria da Silva. Tornou-se a 2.º baronesa consorte de Abadia. Tiveram dezesseis filhos[2].

Era proprietário de engenho de cana-de-açúcar na região de Jandaíra e Cristinápolis, além de tenente-coronel da Guarda Nacional brasileira nos municípios de Itapicuru e depois de Conde, na Bahia.[3].

Em Jandaíra foi suplente de vereador de 1857 a 1860 e vereador de 1865 a 1872 e de 1881 a 1886, sendo que, entre 1881 e 1882, foi presidente da Câmara Municipal[onde?]; conselheiro municipal de 1890 a 1893 e, em seguida, intendente (isto é, prefeito) de 1893 a 1895 e de 1904 a 1907.

Faleceu na povoação de Cepa Forte (atual Jandaíra), aos 72 anos.

Títulos nobiliárquicos e honrarias

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2.º barão de Abadia

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Título conferido por decreto imperial em 10 de agosto de 1889.[3] Faz referência ao então povoado baiano de Abadia.

Referências

  1. «Archivo nobiliarchico brasileiro/Abadia (2º Barão de) - Wikisource». pt.wikisource.org. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  2. BULCÃO SOBRINHO, Antônio de Araújo de Aragão. Titulares Baianos. Revista do Instituto Genealógico da Bahia, 1946
  3. a b VASCONCELOS, José Smith de; VASCONCELOS, Rodolfo Smith de (1918). Archivo nobiliarchico brasileiro. Lausanne: Imprimerie La Concorde. p. 25 
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