Francisco de Melo (bispo)
matemático e bispo português
Nota: Se procura por outras personalidades com o nome Francisco de Melo, veja Francisco de Melo.Francisco de Melo (1485 - Lisboa, 27 de abril de 1536[1]) foi um matemático, físico e bispo português.
| Francisco de Melo | |
|---|---|
| Bispo da Igreja Católica | |
| Bispo de Goa | |
| Atividade eclesiástica | |
| Diocese | Diocese de Goa |
| Nomeação | 31 de janeiro de 1533 |
| Sucessor | D. João Afonso de Albuquerque |
| Mandato | 1533-1536 |
| Ordenação e nomeação | |
| Nomeação episcopal | 31 de janeiro de 1533 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento |  Portugal1485 |
| Morte |  Lisboa27 de abril de 1536 (51 anos) |
| Nacionalidade | português |
| dados em catholic-hierarchy.org Bispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Biografia
editarEstudou matemática na França e traduziu do grego a obra De incidentibus in humidis (Dos Flutuantes), de Arquimedes,[2] além de compor comentários em latim às doutrinas de Óptica atribuídas a Euclides. Aquela obra foi redescoberta em 2012 no Arquivo da cidade de Stralsund[3].
D. Francisco de Melo foi o primeiro bispo de Goa eleito, mas não chegou a conhecer a diocese, pois morreu pouco antes do embarque para a Índia, ainda em Lisboa, aos 51 anos.
Referências
- ↑ Stephen Neill (2004). A History of Christianity in India. The Beginnings to AD 1707 (em inglês). Reino Unido: Cambridge University Press. 117 páginas. ISBN 0521548853
- ↑ História da cultura das Matemáticas em Portugal no século XVI, Parte Segunda
- ↑ Reinhold F. Glei e Fabian Kreter (2015). Heureka! Francisco de Mello über das Archimedische Prinzip (em alemão), Georg Olms Verlag, ISBN 9783487421360
Bibliografia
editar- Bernardo Mota e Henrique Leitão (Editores), eds. (2014). Francisco de Melo: Obras Matemáticas. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal / Centro de Estudos Clássicos. ISBN 9789729376313
Ligações externas
editar- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
| Precedido por Ereção da Diocese |
 Bispo de Goa 1533 — 1536 |
Sucedido por João Afonso de Albuquerque |
