George Perkins Marsh

geógrafo e precursor do conservacionismo

George Perkins Marsh (Woodstock, 1801 - 1882 ) foi um geógrafo estadunidense, considerado um precursor do estudo dos impactos humanos sobre o meio ambiente e no desenvolvimento de políticas conservacionistas,[1] como também um importante precursor da ecologia política.[2] Marsh abordou os problemas da interação entre humanos e meio ambiente com uma perpectiva distintamente pragmática e utilitária, buscando converter os resultados de seus estudos em medidas práticas para a manutenção de um estado óptimo de equilibrio ambiental e orientações para o melhor aproveitamento dos bens para fins humanos.[3]

George Perkins Marsh
George Perkins Marsh
Nascimento 15 de março de 1801
Woodstock
Morte 23 de julho de 1882 (81 anos)
Vallombrosa Abbey
Sepultamento Cemitério Protestante
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
  • Charles Marsh
  • Susan Perkins
Cônjuge Caroline Crane Marsh
Alma mater
Ocupação político, linguista, diplomata, escritor, colecionador de arte, ecologista, ambientalista
Assinatura

Marsh nasceu em Woodstock, no estado de Vermont, em 1801. Desde cedo acumulou experiência com a paisagem natural de sua região de origem, com as excursões que fazia com seu pai. As transformações sofridas pelas Montanhas Verdes da região, em razão da extração de madeira e ocupação agricultural, que ocorreram rapidamente a partir do processo de colonização, iniciado localmente apenas 40 anos antes do nascimento de Marsh, provocaram desde cedo a atenção do geógrafo para o estudo da interação entre humano e meio ambiente.[1]

A partir de 1849, realiza longas viagens pela Europa e Mediterrâneo, que lhe servem para ampliar seu contato com as ciências ambientais, especialmente a ciência florestal em desenvolvimento na Alemanha, como também estudar em primeira mão as configurações humanas e ambientais de vários países, da Itália à Turquia e Egito.[3]

  • Man and Nature (depois renomeado The Earth as Modified by Human Action)

Referências

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  1. a b Lowenthal 1953, p. 208.
  2. Robbins 2019, p. 32.
  3. a b Lowenthal 1953, p. 210.

Bibliografia

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