Golgona Anghel
Golgona Anghel (Roménia/Portugal, 1979), é Professora Auxiliar no Departamento de Estudos Portugueses da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa e Investigadora no Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT-FCSH/UNL). Licenciou-se em 2003, em Línguas e Literaturas Modernas, na variante Estudos Portugueses e Espanhóis, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 2009, concluiu o Doutoramento em Estudos Portugueses, com especialização em Literatura Portuguesa Contemporânea, na mesma universidade (FLUL). Publicou alguns livros de ensaios — Eis-me acordado muito tempo depois de mim, uma biografia de Al Berto (Quasi Edições, 2006), Cronos decide morrer, viva Aiôn, Leituras do tempo em Al Berto (Língua Morta, 2013), A forma custa caro. Exercícios inconformados (Documenta, 2018) — e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto (Assírio & Alvim, 2012). Escreve também poesia: Vim porque me pagavam, (Mariposa Azual, 2011), Como uma flor de plástico na montra de um talho (Assírio & Alvim, 2013), Nadar na piscina dos pequenos (Assírio & Alvim, 2017).
Golgona Anghel | |
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Nascimento | 1979 (45 anos) Romênia |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | escritora, poeta, professora universitária |
Empregador(a) | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa |
Biografia
editarEstudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde em 2003, se licenciou em Estudos Portugueses e Espanhóis.[3][4]
Paralelamente à sua carreira enquanto escritora, Golgona Anghel é investigadora no Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também é professora no Departamento de Estudos Portugueses.[4][3][5]
Reconhecimento
editarGanhou o Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia em 2013, com o livro Como uma Flor de Plástico na Montra de um Talho publicado pela editora Assírio & Alvim.[6]
Em 2022, a Câmara Municipal de Lisboa convidou 48 autoras (cantautoras, poetas, escritoras), a escreverem uma frase alusiva à liberdade, Golgona Anghel foi uma delas. As 48 frases foram depois pintadas no chão da cidade no âmbito das comemorações dos 48 anos do 25 de Abril.[7][8]
Obras Seleccionadas
editarEntre as suas obras encontram-se: [9][10][11]
- 2006 - Eis-me acordado muito tempo depois de mim: uma biografia de Al Berto, com prefácio de Agustina Bessa-Luis, Quasi Edições, ISBN: 9789895522170
- 2007 - Crematório sentimental, Quasi Edições, ISBN: 9789895522422
- 2011 - Vim porque me pagavam, editora Mariposa Azual, ISBN: 978-972-8481-24-7
- 2013 - Como uma Flor de Plástico na Montra de um Talho, Assírio & Alvim, ISBN: 978-972-37-1687-0[6]
- 2018 - Nadar na piscina dos pequenos, Assírio & Alvim, ISBN: 978-972-37-1964-2
- 2018 - A Forma custa caro, editora Documenta, ISBN: 9789898902283
Bibliografia Passiva
editarSobre a sua obra escreveram:
- 2019 - Lígia Bernardino, “Golgona Anghel”, in A Europa face a Europa: poetas escrevem a Europa, ISBN 978-989-99999-1-6[5]
- 2021 - Paulo Alberto da Silva Sales, Cenas da escrita distópica em Golgona Anghel. Revista Desassossego, 13(25), 97-111[12]
- 2022 - Marlon Augusto Barbosa. "A biblioteca de Anghel." Alea: Estudos Neolatinos, vol. 24, no. 3, 2022, pp.271-290. https://doi.org/10.1590/1517-106X/202224316
Referências
- ↑ «Golgona Anghel - Portugal – Poesia ibero-americana – poesia portuguesa - www.antoniomiranda.com.br». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ Moura, Paulo (29 de maio de 2013). «Poetas como nós». Público. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ a b «ORCID: Golgona Anghel». orcid.org. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ a b «Golgona Anghel | IELT». 15 de outubro de 2017. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ a b «GOLGONA ANGHEL – A Europa face à Europa». Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ a b «Os Prémios PEN Clube Português – PEN Clube Português» (em inglês). Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ Begonha, Ana Bacelar. «Lisboa vai celebrar Abril com um programa que quer fazer da paz "palavra de ordem"». PÚBLICO. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ «Cultura na Rua - 48». Cultura na Rua. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ «Golgona Anghel | Wook». www.wook.pt. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ «Golgona Anghel - Assírio Alvim». Porto Editora. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ «Obras de Golgona Anghel presentes no catalogo da Biblioteca Nacional de Portugal». catalogo.bnportugal.gov.pt. Consultado em 17 de abril de 2022
- ↑ Sales, Paulo Alberto da Silva (28 de dezembro de 2021). «Cenas da escrita distópica em Golgona Anghel». Revista Desassossego (25): 97–111. ISSN 2175-3180. doi:10.11606/issn.2175-3180.v13i25p97-111. Consultado em 17 de abril de 2022