Grace Cossington Smith
Grace Cossington Smith AO OBE (Neutral Bay, 20 de abril de 1892 – Roseville, 20 de dezembro de 1984) foi uma pintora australiana, considerada pioneira do pós-impressionismo em seu país.[1][2]
Grace Cossington Smith | |
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Autorretrato, 1948.
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Nascimento | 20 de abril de 1892 Neutral Bay, Austrália |
Morte | 20 de dezembro de 1984 (92 anos) Roseville, Austrália |
Nacionalidade | australiana |
Área | Pintura |
Nascida em Neutral Bay, Sydney, era a segunda filha de cinco crianças e filha de Ernest Smith e Grace Smith. Em 1909, começou a ter aulas de arte com Albert Collins e Alfred Coffey. No ano seguinte, começou a estudar desenho em Sydney em aulas para jovens garotas, ministradas pelo professor Antonio Dattilo-Rubbo. Em 1912, mudou-se por dois anos para Winchester, na Inglaterra, com sua irmã mais velha onde atendera a aulas de desenho. Na Alemanha, realizara aulas de esboço ao ar livre, que influenciariam suas obras.
Retornou para Sydney em 1914 e permaneceu por lá pelo resto de sua vida.
Após voltar para as aulas de Rubbo, iniciou sua carreira na pintura. Smith tornou-se entusiasta da arte moderna, influenciada por Norah Simpson, ex-pupila de Rubbo. "The sock knitter" (1915) foi sua primeira pintura a ser exibida e uma das primeiras inteiramente pós-impressionistas da Austrália. Seu uso de cor e tinta tornou-se mais ousado, influenciada por van Gogh e Cézanne.
Em 1920, sua casa em Turramurra foi comprada pelos Smiths e renomeada Cossington. Por sugestão de sua mãe, Grace então tornou-se Grace Cossington Smith, o nome que dedicaria à sua carreira artística. Respeitada por outros pintores modernistas como Roland Wakelin e Roy de Maistre,[2] ela enviava quadros para exibições anuais da Royal Art Society of New South Wales em 1915, a Society of Artists em 1919 e ao Contemporary Group em 1927.
Sua primeira exposição solo acontecera em 1928, na Grosvenor Galleries e de 1932 a 1971, a cada três ou quatro anos na Macquarie Galleries. [2]
Grace fora incluída em grandes acervos de museus para exposições simbólicas como "150 anos da arte australiana" (Sydney, 1938) e "Art of Australia 1788-1941".
Sua participação no Modernismo, após sua fase inspirada por van Gogh no final dos anos 1910, incluíra uma fase mais sombria e tonal que retratava a vida nas cidades no início dos anos 20. De 1926 em diante, ela retorna a uma construção mais planificada e com eventual radicalismo nas cores inspirado por Gauguin. Em 1937, quando começa a empreender excursões ao ar livre, Cézanne torna-se seu herói.
Nos anos 40, os museus da Austrália começaram a incluir a obra de Cossington Smith em seus acervos, mas não foi até os anos 60 que ela tornou-se amplamente conhecida. Esse reconhecimento tardio deu-se pelo seu temperamento quieto.
Faleceu em Roseville em 20 de dezembro de 1984. [2]
Referências
- ↑ «The sock knitter (1915)». Art Gallery NSW. Consultado em 14 de julho de 2017
- ↑ a b c d Daniel Thomas. «Smith, Grace Cossington (1892–1984)». Australian Dictionary of Biography. Consultado em 14 de julho de 2017
Bibliografia
editar- Modjeska, Drusilla (1999). Stravinsky's Lunch. Sydney: Picador. ISBN 0-330-36259-3
- Hart, D. Grace Cossington Smith. 2005, National Gallery of Australia, Canberra ISBN 0-642-54203-1
- James, B. Grace Cossington Smith. 1990, Craftsman House
- Thomas, D. Grace Cossington Smith: A life from drawings in the collection of the National Gallery of Australia. 1993, NGA, Canberra
- Thomas, D. Grace Cossington Smith. 1973, AGNSW, Sydney. ISBN 0-7240-0391-6
Ligações externas
editar- National Gallery of Australia, Grace Cossington Smith, retrospective exhibition
- Australian Dictionary of Biography entry on Grace Cossington Smith
- Grace Cossington Smith at the Art Gallery of New South Wales
- Grace Cossington Smith on Artabase
- 'Portrait of a Modernist', Grace Cossington Smith, by Dimity Goldie - Portrait 7, Autumn 2003. National Portrait Gallery
- Grace Cossington Smith in The Encyclopedia of Women and Leadership in the Twentieth Century