Grutas do Conventico

As Grutas do Conventico são umas grutas históricas situadas em Melilla a Velha e que têm seu acesso desde o Museu de Arte Sacro, na cidade espanhola de Melilla e faz parte do Conjunto Histórico Artístico da Cidade de Melilla, um Bem de Interesse Cultural.[1][2]

História

editar

Num princípio grutas naturais escavadas pelo água em cala-a de Trápana, foram usadas por fenicios, romanos, árabes para guarecerse metendo seus barcos na grande cavidade e finalmente pelos espanhóis, que escavaram no século xviii vários níveis sobre as grutas naturais para armazéns de víveres, ainda que seu uso mais célebre foi quando foram usadas para alojar à população no Lugar de Melilla (1774-1775).[1][3][4]

Em 1925 com a construção do Porto de Melilla a ensenada se cegó com areia, formando-se uma praia. Entre 1993 e 1995 construiu-se o arco parabólico e as paredes para cala-a de Trápana, e mais tarde construíram-se abóbadas de tijolo no terceiro nível e se pavimentaron as ruas situadas em cima destas, Miguel Deita e Concepção devido ao risco de derrube, se fazendo visitables coincidindo com o V centenário da ocupação espanhola de Melilla com a instalação de pavimentos de madeira. Entre 1998-2000 se apuntaló e reforçou o primeiro nível, comunicaram-se todos os níveis, construíram aseos e uma depuradora embaixo da escada que baixa a Trápana.[1][5][6][7]

Descrição

editar

Dispõe uma gigantesca cavidade aberta, reforçada por um arco parabólico de pedra e tijolo e três níveis intercomunicados, a mais baixo a mais alto. O primeiro consta de duas naves que se cruzam e foi usado como igreja, o segundo, um conjunto de estadias comunicadas entre si e com janelas ao exterior, sendo o terceiro parecido ao anterior, mas de estadias mais pequenas e baixas.[1][8][9][10][11][12][10]

Referências

  1. a b c d Moreno Peralta, Salvador; Bravo Nieto, Antonio; Saéz Cazorla, Jesús Miguel (1990). Melilla la Vieja Plan Especial de los Cuatro Recintos Fortificados (PDF). [S.l.]: EDICIONES SEYER. pp. 220–225. ISBN 84-87291-95-3 
  2. «Primer recinto» (PDF). http://www.melilla.es. Consultado em 2 de agosto de 2017 
  3. Bravo Nieto, Antonio (1997). Cartografía histórica de Melilla. [S.l.: s.n.] ISBN 13: 9788486022853 Verifique |isbn= (ajuda) 
  4. Villaba González, Miguel (2012). Colección cartográfica de mapas, planos y dibujos de melilla, en el Archivo General de Simancas (1564-1797). [S.l.]: Imagraf. Consultado em 19 de janeiro de 2018 
  5. Vellés Montoya, Javier (1997). Melilla la bien guardada Notas y dibujos para la restauración de sus murallas (1988-1997). [S.l.]: UNED Melilla. ISBN 84-87291-93-7  line feed character character in |título= at position 25 (ajuda)
  6. Vellés, Javier (2011). «Restauración de las Cuevas del Conventico en Melilla». LOGGIA (2): 71-77. ISSN 1579-0951año=19979 Verifique |issn= (ajuda). Consultado em 3 de agosto de 2017 
  7. Vellés, Javier (2011). «Recóndito lugar del Mediterráneo. Las cuevas del Conventico, obras de restauración» (PDF). Revista Akros (10): 71-77. ISSN 1579-0959. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  8. Santacana Mestre, Joan; Martínez Gil, Tània; García Barat, Rafael (2011). «Melilla, ciudad patrimonial. La visibilidad del patrimonio intangible. El ejemplo de las cuevas del Conventico» (PDF). Revista Akros (10): 60-65. ISSN 1579-0959. Consultado em 3 de agosto de 2017 
  9. «Cuevas del Conventico». http://www.melillaturismo.com. Consultado em 12 de outubro de 2017. Arquivado do original em 13 de outubro de 2017 
  10. a b Historia de Melilla a través de sus calles y barrios. [S.l.]: Asociación de Estudios Melillenses. 1997 
  11. Lechado Granados, Dunia; Melero Pascual, Julia; Cabanillas Gutiérrez, Gustavo; Amar Salat, Karima; Atencia Andreu, Ana; Mimón Bouzbib (2015). MELILLA GUÍA TURÍSTICA. [S.l.]: Galland Books. p. 75. ISBN 978-84-16200-16-0  |primeiro= e |nome1= redundantes (ajuda)
  12. Bravo Nieto, Antonio (2002). Guía de Melilla. León: EDITORIAL EVERGRAFICAS S.L. p. 69. ISBN 84-241-9300-8 

Ligações externas

editar
  • Site oficial Arquivado em 13 de outubro de 2017 na Wayback Machine.