Guadua chacoensis, popularmente conhecida como taquaruçu , é uma espécie de bambu neotropical que ocorre nos estados brasileiros do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, na Bolivia, Argentina e no Paraguai. Habita as matas e várzeas da Bacia do Rio Paraná .[1]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaGuadua chacoensis

Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Classe: Angiospermas
Subclasse: Monocotiledôneas
Superordem: Comelinídeas
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Subfamília: Bambusoideae
Tribo: Bambuseae
Género: Guadua
Espécie: G. chacoensis
Nome binomial
Guadua chacoensis

Distribuição

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É típico das matas e várzeas do Rio Paraná no Brasil , áreas do Chaco boliviano , leste e centro do Paraguai , nordeste da Argentina e extremo noroeste do Uruguai .

Descrição

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Planta rizomatosa , perene , possui caules de 6 a 20 m de altura e lâminas foliares linear-lanceoladas. Seu diâmetro máximo é de 20 cm .

Ela floresce apenas uma vez na vida.

Prefere solos profundos, arenosos-siltosos e argilosos ; com temperatura média anual entre 18 e 28 Cº, precipitação superior a 1200 mm e umidade relativa de pelo menos 80%.

Forma grandes bambuzais próximos a várzeas e rios.

É cortado de 4 a 5 anos após o plantio.

É utilizado em construções; proteção de mananciais e matas ciliares de rios e córregos; fabricação de móveis e artesanato; fabricação de laminados, aglomerados, parquetes; fixador temporário de dióxido de carbono. Peças com nó na base servem de recipiente para líquidos e sólidos. Os entrenós contêm água pura que pode ser bebida na floresta . Vassouras artesanais são feitas de galhos laterais do taquaruçu.

Nomes comuns

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  • No Brasil: taquaruçu
  • No Paraguai: tacuarusu
  • Na Argentina e Uruguai: tacuaruzú e tacuara brava

Referências

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  1. Londoño, X. & Peterson, P. M. (1992). «Guadua chacoensis (Poaceae: Bambuseae), its taxonomic identity, morphology and affinities». Novon. 2 (1): 41-47. ISSN 1055-3177