Gyroscala commutata
Gyroscala commutata (nomeada, em inglês, lamellose wentletrap[2][3][4], perplexed wentletrap ou banded wentletrap[2]; cientificamente denominada Epitonium commutatum[5] ou Epitonium lamellosum, durante o século XX[3][4][6][7], e Gyroscala lamellosaː um homônimo secundário, substituído antes de 1900[1]; também com seu nome genérico usado como subgênero, no passadoː Epitonium (Gyroscala) lamellosum)[6] é uma espécie de molusco gastrópode marinho da família Epitoniidae, na ordem Caenogastropoda. Foi classificada por Tommaso di Maria Allery Monterosato, em 1877, e descrita originalmente como Scalaria commutata, no texto "Notizie sulle conchiglie della rada di Civitavecchia"; publicado em Annali del Museo civico di Genova 9 (1876-1877); páginas 407-428.[1] Devido à sua ampla distribuição geográfica esta espécie recebeu diversas denominações científicas.[8]
Gyroscala commutata | |||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||||
Gyroscala commutata (Monterosato, 1877)[1] | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Cirsotrema perplexa (Pease, 1868) Epitonium (Gyroscala) lamellosum (Lamarck, 1822) Epitonium albocostatum (W. H. Turton, 1932) Epitonium angustum (Mörch, 1875) Epitonium basicum Dall, 1917 Epitonium commutatum (Monterosato, 1877) Epitonium consors (Crosse & P. Fischer, 1864) Epitonium filare (Mörch, 1875) Epitonium lamellosum (Lamarck, 1822) Epitonium perplexum (Pease, 1868) Epitonium pyramis Tinker, 1952 Epitonium rietensis (W. H. Turton, 1932) Epitonium zephyrium Dall, 1917 Gyroscala (Pomiscala) lamellosa (Lamarck, 1822) Gyroscala angusta (Mörch, 1875) Gyroscala hachijoensis Is. Taki, 1957 Gyroscala lamellosa (Lamarck, 1822) Gyroscala perplexa (Pease, 1868) Gyroscala purplexa (Pease, 1868) Gyroscala pyramis (Tinker, 1952) Nitidiscala basica (Dall, 1917) Opalia consors (Crosse & P. Fischer, 1864) Pomiscala perplicata (Iredale, 1929) Pomiscala reevesbyi (Cotton, 1939) Scala (Pomiscala) reevesbyi Cotton, 1939 Scala commutata (Monterosato, 1877) Scala eburnea var. angusta Mörch, 1875 Scala filaris (Mörch, 1875) Scala lamellosa (Lamarck, 1822) Scala perplicata Iredale, 1929 Scala reevesbyi Cotton, 1939 Scala torquata Fenaux, 1943 Scalaria albocostata W. H. Turton, 1932 Scalaria clathrus G. B. Sowerby II, 1844 Scalaria commutata Monterosato, 1877 Scalaria consors Crosse & P. Fischer, 1864 Scalaria filaris Mörch, 1875 Scalaria fimbriosa W. Wood, 1842 Scalaria lamellosa Lamarck, 1822 Scalaria monocycla Lamarck, 1804 sensu Scacchi, 1836 Scalaria monocycla Kiener, 1838 Scalaria perplexa Pease, 1868 Scalaria pseudoscalaris (Brocchi, 1814) sensu Philippi, 1836 Scalaria rietensis W. H. Turton, 1932 Scalaria rufanensis W. H. Turton, 1932 Scalaria sowerbyi Clessin, 1897 Turbo pseudoscalaris Brocchi, 1814 Turbo pulcher Dillwyn, 1817 (WoRMS)[1] |
Descrição da concha e hábitos
editarGyroscala commutata possui concha com espiral turriforme com até 8 voltas, de superfície lisa e de coloração castanha, por vezes mais escura na sutura (junção entre as voltas), até branca, revestida por costelas espirais espaçadas e brancas, com protoconcha também branca; atingindo até os 4 centímetros de comprimento e sem canal sifonal em sua abertura. Seu lábio externo é arredondado, com sua columela sem pregas e fechado por um opérculo córneo.[2][4][5][7][9]
-
Vista superior da concha de G. commutata.
Esta espécie é encontrada na zona entremarés e zona nerítica, em bancos de ervas marinhas, recifes de coral, lagoas de atóis e pântanos estuarinos lodosos, particularmente em habitats bentônicos com corais, rochas e areia, até os 60 metros de profundidade.[10] Os animais da família Epitoniidae são predadores de Cnidaria.[11]
Distribuição geográfica
editarEsta espécie está distribuída nas áreas de clima tropical, clima subtropical e clima polar, dos três oceanos[8], com exceção do Pacífico leste[2], incluindoː
- Oceano Atlânticoː África Ocidental, Açores, Angola, Aruba, Bélgica, Belize[8], Brasil[12], Bonaire, Cabo Verde, Colômbia, Costa Rica, costa sudoeste da Apúlia (Itália), Cuba, Curaçao, Gabão, Grécia, golfo do México, Ilhas Cayman, Ilha de San Andrés, Ilha de São Domingos, Jamaica, Macaronésia, mar do Caribe, mar Mediterrâneo, norte da Europa, Panamá, Pequenas Antilhas, Porto Rico[8], Portugal[13], Venezuela.
- Oceano Índicoː África do Sul (Port Alfred), bacia das Mascarenhas, Madagáscar, mar Vermelho, Moçambique, Reunião.
- Oceano Pacíficoː Havaí, Nova Zelândia.[8]
Ligações externas
editar- Gyroscala commutata ( = Epitonium lamellosum) (Itália), no Flickr, por Pei-Jan Wang.
Referências
- ↑ a b c d e f «Gyroscala commutata (Monterosato, 1877)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ a b c d «Gyroscala lamellosa» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
- ↑ a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 68. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 44. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 115. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
- ↑ a b LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 136. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 56. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ a b c d e f «Gyroscala commutata (Monterosato, 1877) distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ Attilia, Maria (17 de março de 2012). «Epitonium lamellosum» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ «Epitonium lamellosum (Lamarck, 1822)» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ WYE, Kenneth R. (Op. cit., p.42.).
- ↑ Barroso, Cristiane Xerez (2014). «Gastrópodes prosobrânquios marinhos de fundos rasos do Brasil: composição e padrões biogeográficos» (PDF). Universidade Federal do Ceará. p. 119. 149 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020
- ↑ França, António. «Gyroscala lamellosa». Naturdata - Biodiversidade Online - Portugal. 1 páginas. Consultado em 12 de novembro de 2020