Hélène Langevin-Joliot
Hélène Langevin-Joliot (Paris, 19 de setembro de 1927) é uma física nuclear francesa.
Hélène Langevin-Joliot | |
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Conférence Pierre et Marie Curie, em 15 de setembro de 2012 | |
Nascimento | Hélène Gabrielle Joliot 19 de setembro de 1927 (97 anos) Paris |
Residência | Antony |
Nacionalidade | francesa |
Cidadania | França |
Progenitores | |
Cônjuge | Michel Langevin |
Filho(a)(s) | Yves Langevin |
Irmão(ã)(s) | Pierre Joliot |
Alma mater |
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Ocupação | física, física nuclear, escritora |
Distinções |
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Empregador(a) | Faculdade de Ciências de Paris, ComUE Universidade Paris-Saclay, Paris-Saclay Faculty of Sciences, Centre National de la Recherche Scientifique |
Instituições | Centre national de la recherche scientifique, Universidade de Paris |
Campo(s) | Física nuclear |
Estudou no Institut de physique nucléaire d'Orsay, um laboratório que foi fundado por seus pais Irène Joliot-Curie e Frédéric Joliot-Curie. É membro do comitê consultivo do governo francês.[1] É atualmente professora de física nuclear do Instituto de Física Nuclear da Universidade de Paris e uma Diretora de Pesquisa do Centre national de la recherche scientifique (CNRS). É também conhecida por seu trabalho em encorajar ativamente as mulheres para seguir carreira em campos científicos.[2][3] Faz parte do comitê que concede o "Marie Curie Excellence Award", um prêmio destinado a pesquisadores europeus de destaque.[4]
De 2004 a 2012, Hélène Langevin-Joliot foi presidente da União Racionalista
Família
editarSeu marido, Michel Langevin, é neto do físico Paul Langevin (que em 1919 teve um caso com a viúva Marie Curie, avó de Hélène), que foi também um físico nuclear no Instituto; seu filho Yves, nascido em 1951, é um astrofísico.[5]
Langevin-Joliot descende de uma família de famosos cientistas:
- Seus avós maternos foram Marie e Pierre Curie, famosos por seus estudos sobre radioatividade, pelos quais receberam o Nobel de Física de 1903, juntamente com Antoine Henri Becquerel. (Marie Curie foi também a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em duas áreas, sendo o segundo o Nobel de Química de 1911, por sua descoberta do rádio e do polônio.)
- Seus pais, Jean Frédéric Joliot-Curie (nascido Joliot, e que foi orientado por Marie) e Irène Joliot-Curie (nascida Curie), receberam o Nobel de Química de 1935, por sua descoberta da radioatividade artificial.
- Seu irmão Pierre Joliot é um bioquímico que contribuiu para o estudo da fotossíntese.
Em resposta ao legado de sua família, Langevin-Joliot regularmente concede entrevistas e apresenta palestras sobre sua história.[3][5] Seu conhecimento sobre a história da família levou-a a escrever a introdução de Radiation and Modern Life: Fulfilling Marie Curie's Dream.[6]
Referências
- ↑ «Rencontre avec Hélène Langevin-Joliot» (em francês). canslup.unilim.fr. Consultado em 29 de outubro de 2014
- ↑ «Madam Curie's Legacy». best.me.berkely.edu. Consultado em 29 de outubro de 2014. Arquivado do original em 5 de setembro de 2006
- ↑ a b «An Interview with Hélène Langevin-Joliot, the Granddaughter of Pierre and Marie Curie». Consultado em 29 de outubro de 2014
- ↑ «Marie Curie Excellence Awards (EXA)». Consultado em 29 de outubro de 2014
- ↑ a b «Marie & Pierre Curie's granddaughter, Hélène Langevin-Joliot, visits the United States». Eurekalert.org. Consultado em 29 de outubro de 2014
- ↑ «Radiation and modern life Fulfilling Marie Curie's dream». Consultado em 29 de outubro de 2014