Helena Félix
Helena Félix (Porto, 10 de Abril de 1920 – Lisboa, 17 de Março de 1991) foi uma actriz portuguesa. Recebeu a Medalha de Mérito Cultural em 1990.
Helena Félix | |
---|---|
Nascimento | 10 de abril de 1920 Porto, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Morte | 17 de março de 1991 (70 anos) Lisboa, Portugal |
Ocupação | Actriz |
Outros prémios | |
Prémio da Imprensa (1968) Actriz de Teatro Prémio da Imprensa (1970) Actriz de Teatro Medalha de Mérito Cultural (1990) |
Biografia
editarHelena Félix nasceu em 10 de Abril de 1920, no Porto.[1][2]
Participou como atriz em várias peças de teatro de revista (nos anos 40): "Ó Ai, Ó Linda" (1947) no Teatro Maria Vitória,[3] "Tico-Tico" (1948)no Teatro Maria Vitória.[4]
No teatro, em 1949 integrou a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, sedeada no Teatro Nacional D. Maria II, onde ficou até 1961.[1]
Em 1964 fundou, com Luzia Maria Martins, a companhia Teatro Estúdio de Lisboa, com sede no Teatro Vasco Santana.[5]
No cinema, Helena Félix participou em filmes como Aqui, Portugal (1947), de Armando de Miranda, Quando o Mar Galgou a Terra (1954) e Os Touros de Mary Foster (1972), de Henrique Campos, O Mal-Amado (1972), de Fernando Matos Silva ou A Noite e a Madrugada (1983) de Artur Ramos.[5][6]
Helena Félix recebeu o Prémio Bordalo (1968), ou Prémio da Imprensa, entregue pela Casa da Imprensa em 1969, na categoria "Teatro", que também distinguiu o actor José de Castro, o encenador Artur Ramos e o autor José Régio.[7]
Recebeu mais um Prémio Bordalo (1970), ou Prémio da Imprensa, novamente como actriz na categoria "Teatro", "pela sua interpretação nas peças Quem É esta Mulher? e Lar". A Casa da Imprensa distinguiu ainda o actor José de Castro, a encenadora Luzia Maria Martins (também por Lar) , o cenógrafo José Rodrigues, o Teatro Estúdio de Lisboa (Prémio de Conjunto) e os espectáculos Melim 4 (encenado por Adolfo Gutkin) e Breve Sumário da História de Deus (encenado por Carlos Avilez). Nesta edição de 1971, foi ainda atribuído o "Prémio Especial de Revelação" a Margarida Mauperrin que, alegando razões pessoais não aceitou o prémio.[7]
Em 27 de Março de 1990, Helena Félix recebeu a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Ministério da Cultura português.[8]
Helena Félix morreu em 17 de Março de 1991, em Lisboa.[1]
Referências
- ↑ a b c «Ficha de Pessoa : Helena Félix». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 25 de Novembro de 2008. Consultado em 5 de outubro de 2017
- ↑ http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=191136
- ↑ http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=191376
- ↑ http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Objectos/ObjectosConsultar.aspx?IdReg=1077707
- ↑ a b Jorge Leitão Ramos (4 de Junho de 1988). «Dicionário do Cinema Português : Félix, Helena II». Diário de Lisboa (via Casa Comum). p. 40. Consultado em 14 de janeiro de 2019
- ↑ «Helena Félix». Indica "O Mal-Amado (1973)" e "A Noite e a Madrugada" (1985). CinePT - Cinema Português (Universidade da Beira Interior). Consultado em 5 de outubro de 2017
- ↑ a b «Prémios Bordalo». Em 1968 e 1970 denominado "Prémio da Imprensa". Sindicato dos Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 4 de outubro de 2017
- ↑ «Medalhas de Mérito Cultural» (PDF). Ministério da Cultura. Outubro de 2008. Consultado em 5 de outubro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 21 de junho de 2011
Ligações externas
editar- «Ficha de Pessoa : Helena Félix». no Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal
- «Pessoa : Helena Félix». no CinePT (Universidade da Beira Interior)
- Helena Félix. no IMDb.