Henri Philippe Reichstul

professor e economista francês

Henri Philippe Reichstul (Paris, 12 de abril de 1949) é um professor e economista francês, conhecido por ter sido o presidente da empresa petrolífera brasileira Petrobrás entre 1999 e 2001.

Henri Philippe Reichstul
30º Presidente da Petrobras
Período 24 de março de 1999
até 21 de dezembro de 2001
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) José Coutinho Barbosa
Sucessor(a) Francisco Gros
Dados pessoais
Nascimento 12 de abril de 1949 (75 anos)
Paris
Nacionalidade francês
Alma mater Universidade de São Paulo
Profissão professor
economista

Biografia

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Graduou-se em economia e administração de empresas em 1971 pela Universidade de São Paulo. Cursou pós-graduação em Hertford College na Oxford University.

Entre suas principais atividades profissionais, foi economista da Organização Internacional do Café, em Londres, responsável pelo Brasil e América Central, de 1976 a 1979. Foi economista sênior da Gazeta Mercantil em São Paulo, de 1979 a 1983. Durante esse período também foi pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.

Trabalhou com João Sayad no Ministério do Planejamento em 1985. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 1986 a 1987.

Ao lado de Sayad e Francisco Vidal Luna fundou o Banco SRL, depois comprado pelo grupo American Express.

Foi um dos membros da organização de esquerda "VPR-Palmares". Em janeiro de 1973, sua irmã Pauline, outra militante do grupo foi assassinada brutalmente com outros cinco de seus companheiros da VPR, em Paulista, na Grande Recife (PE), num episódio conhecido como o Massacre da Chácara São Bento, considerado pelo jornalista Elio Gaspari, em “A ditadura escancarada”, “uma das maiores e mais cruéis chacinas da ditadura”.

Na eleição presidencial de 2002, na expectativa da vitória petista, foi considerado como possível nome para o Ministério da Fazenda ou para o Banco Central.[1]

Presidência da Petrobrás

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Foi presidente da Petrobras de março de 1999 até dezembro de 2001. Em sua gestão,[2] a maior plataforma produtora de petróleo do mundo, a P-36, afundou, dando um prejuízo direto de US$ 350 milhões[3] à companhia e causando 11 mortes.[4] Durante sua gestão, também ocorreu um derramemento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região.

Teve papel importante na reestruturação da Petrobras no ano de 2000, criando quatro áreas de negócio (Exploração e Produção, Abastecimento, Gás e Energia e Internacional) e duas de apoio (Serviços e Financeira). A partir daí a empresa se preparava para tornar-se um grande player no mercado global de energia, após a quebra do monopólio da exploração do petróleo no Brasil em 1997.[5]

Ver também

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Precedido por
Andrea Sandro Calabi
Presidente do Ipea
19861987
Sucedido por
Michal Gartenkraut
Precedido por
José Coutinho Barbosa
Presidente da Petrobras
19992001
Sucedido por
Francisco Roberto André Gros

Referências

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