Hibridização de DNA-DNA

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A hibridação de DNA-DNA ou hibridização de DNA-DNA, geralmente, refere-se a uma técnica biológica molecular que determina o grau de semelhança genética entre combinações de sequências de DNA. Esta técnica geralmente é usada para determinar a distância genética entre duas espécies. Quando várias espécies são comparadas dessa forma os valores semelhantes permitem que as espécies sejam dispostas em uma árvore filogenética; isto é o que torna possível a realização do sistema molecular.

Charles Sibley e Jon Ahlquist, pioneiros desta técnica, usaram a hibridização DNA-DNA para examinar as relações filogenéticas de pássaros (a taxonomia de Sibley-Ahlquist) e primatas.[1][2] Os críticos argumentam que esta técnica não é muito precisa para a comparação de espécies muito próximas, uma vez que qualquer tentativa para determinar diferenças entre os grupos de ortólogos entre organismos é denominado pela hibridação de sequências parólogas dentro do genoma de um organismo.[3] O sequenciamento de DNA e comparações computacionais de sequências de hoje é geralmente o método para determinar a distância genética, embora a técnica ainda seja usada em microbiologia para identificar as bactérias.[4]

Método

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O método desenvolvido por Sibley e Ahlquist, compara uma amostra identificada depois que é hibridizada contra a sua própria fusão após hibridizado com o DNA não identificado de outro organismo.[5] Para ser comparado o DNA das duas espécies; é extraído, purificado e clivado em pequenos fragmentos (por exemplo 600 a 800 par de bases). O DNA de um organismo é identificado para ser comparado um ao outro. A união fica incubada para permitir que as cadeias de DNA se separem e se restabeleçam formando um DNA híbrido de dupla hélice.

As sequências hibridizadas com um alto grau de similaridade vão ficar mais firmes e por isto é necessário mais energia para separá-las: por exemplo, elas separam a uma temperatura mais alta do que com animais de diferentes vertentes, um processo conhecido como desnaturação do DNA. O DNA é formado com fios de origem animal. Para avaliar o perfil de desnaturação da hibridização do DNA, o DNA dupla hélice é ligado a uma coluna e a mistura é aquecida em passos pequenos. A cada passo a coluna é lavada; as sequências se dissolvem e ficam sozinhas e fora da coluna. As temperaturas em que o DNA identificado se solta da coluna, reflete o nível de semelhança entre as sequências (e a auto-hibridação que serve como um controle). Estes resultados são combinados para determinar o grau de semelhança genética entre os organismos.

Referências

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  1. Genetic Similarities: Wilson, Sarich, Sibley, and Ahlquist
  2. C.G. Sibley and J.E. Ahlquist (1984). «The Phylogeny of the Hominoid Primates, as Indicated by DNA-DNA Hybridization». Journal of Molecular Evolution. 20: 2–15. doi:10.1007/BF02101980 
  3. «DNA hybridization in the apes -- Technical issues». Consultado em 29 de agosto de 2009. Arquivado do original em 9 de maio de 2007 
  4. S.S. Socransky, A.D. Haffajee, C. Smith, L. Martin, J.A. Haffajee, N.G. Uzel, J. M. Goodson (2004). «Use of checkerboard DNA–DNA hybridization to study complex microbial ecosystems». Oral Microbiology and Immunology. 19 (6): 352–362. doi:10.1111/j.1399-302x.2004.00168.x 
  5. THE DNA-DNA HYBRIDIZATION TECHNIQUE: Methods and discussions about groups, by Dr. Charles G. Sibley

Graur, D. & Li, W-H. 1991 (2nd ed. 1999). Fundamentals of Molecular Evolution. (a good text on these topics)

Veja também

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