Hidromel da poesia
O Hidromel da poesia é uma bebida mítica da mitologia nórdica, que poderia dar o dom da inspiração, da poesia e da sabedoria àqueles que a bebessem, transformando-os em escaldos.[1]
História
editarDepois da guerra Æsir-Vanir, todos os deuses Vanir e Æsir juntaram as salivas em sinal de paz, resultando desta junção um deus da raça Vanir extremamente sábio, Kvasir.[2]
Mas a vida de Kvasir foi breve, pois logo em seguida os irmãos anões Fjalar e Galar, cobiçando as propriedades mágicas internas do deus, mataram-no, drenando todo o seu sangue para dentro de três grandes potes. Cozinharam o sangue de Kvasir com mel e assim forjaram um mágico hidromel, que guardavam no Odrörir.[2][1]
Os anões matam depois Gilling e a sua esposa. Gilling era pai de um poderoso gigante das montanhas, chamado Suttung. Suttung, em vingança, prendeu os anões dentro de uma rocha deixando-os no mar para se afogarem. A condição para se salvarem foi entregar o hidromel mágico a Suttung, que deixou depois ao encargo da sua filha Gunnlod a sua protecção.[3] [4]
O hidromel da poesia tornou-se um bem precioso, requisitado por todos os deuses e Odin desejava-o mais do que tudo. Odin, hábil em disfarces, magia e nas artes da mentira, tomou a forma de Bolverk e engendrando um plano para roubar a bebida mágica, visitou a morada de Suttung, nas montanhas.[1]
Referências
- ↑ a b c Cosmogonia Nórdica Arquivado em 2 de agosto de 2010, no Wayback Machine. página visitada em 10 de Fevereiro de 2011
- ↑ a b Kvasir Arquivado em 28 de janeiro de 2011, no Wayback Machine. ver letra 'K', em cybersamurai.net. página visitada em 10 de Fevereiro de 2011
- ↑ Mead of poetry Arquivado em 28 de janeiro de 2011, no Wayback Machine. ver letra 'M'
- ↑ Gunnlod Arquivado em 28 de janeiro de 2011, no Wayback Machine. ver letra 'G', em cybersamurai.net. página visitada em 10 de Fevereiro de 2011