Hildegarda de Vinzgouw

Hildegarda de Vinzgouw (Suábia, 754Thionville, 30 de abril de 783[1]), foi uma princesa germânica e segunda esposa de Carlos Magno.[2] Ela era filha do conde Geraldo de Vintzgau, e Ema da Alemânia. O seu irmão Geraldo, tendo-se mostrado na guerra tornou-se praefectus da Baviera. Durante a Idade Média, passou a ser homenageada como a fundadora de vários mosteiros. Sua memória é celebrada em 30 de abril pelo catolicismo.[3]

Hildegarda de Vinzgouw
Hildegarda de Vinzgouw
Ilustração de 1499
Rainha dos Francos
Reinado 77130 de abril de 783
Coroação 771
Nascimento 754
  Suábia, Baviera, Alemanha
Morte 30 de abril de 783 (29 anos)
  Thionville, Moselle, França
Sepultado em Abadia de São Arnaldo, Metz, França
Marido Carlos Magno
Casa Dinastia Udalriching
Pai Geraldo I de Vintzgau
Mãe Ema da Alamânia
Religião Católica
Bem-aventurada Hildegarda da Suábia
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 963
Kempten
Principal templo Abadia de Kempten, Alemanha
Festa litúrgica 30 de abril
Atribuições Coroa imperial

Biografia

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Com a idade de treze anos, em 771, ela se tornou a segunda esposa de Carlos Magno após o repúdio da Desiderata, a filha do último rei dos lombardos. Com o imperador, ela tem nove filhos, incluindo Luís, o Piedoso, o futuro imperador do Ocidente.

Ela acompanha o marido em suas campanhas. Durante a expedição para a Itália (773-774), está presente no cerco de Pavia, onde ela dá a luz a Adelaide que morre a caminho de casa no sul da França. Em Roma, ela oferece ao Papa Adriano I uma cobertura para o altar da Igreja de São Pedro.[4] Da mesma forma, durante a campanha para a Espanha em 778, ela deu à luz gêmeos, Luís e Lotário, em Chasseneuil próximo de Poitiers.

Hildegarda manteve boas relações com a futura santo Lioba, que muitas vezes vem encontrá-la na corte. Ela fez várias doações para igrejas, especialmente às abadias de Reichenau e Kempten. Quanto a esta última, ela ofereceu em 774 os corpos dos santos Gordian e Épimaque.[4]

Ela morreu com a idade de vinte e cinco anos na residência imperial de Thionville em resultado de seu nono parto. Ela é enterrada na abadia Saint-Arnould de Metz que se torna a necrópole da família de Carlos Magno.

Veneração

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Representação de Carlos Magno e Hildegarda

No ano de 872, parte das relíquias de Hildegarda foram transladadas para o mosteiro de Kempten. Em 963, as relíquias receberam reconhecimento, passando então a ser invocada como beata. Em 1472, uma narrativa hagiográfica sobre a vida de Hildegarda foi compilada por ordem de João de Werdenau, abade de Kempten, onde foi destacado sua contribuição para a construção de mosteiros e curas numerosas ocorridas junto de sua sepultura.[3]

Família e filhos

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Hildegarda e Carlos se casaram por volta de 30 de abril de 771 em Aix-la-Chapelle, e tiveram muitos filhos, entre eles:

Hildegarda de Vinzgouw
Nascimento: 758 Morte: 783
Precedido por:
Desiderata
Rainha dos Francos
c. 771–783
Sucedido por:
Fastrada
Precedido por:
Gerberga da Lombardia

 
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Referências

  1. Medieval Lands - Terras Medievais
  2. Conforme historiadores como Pierre Riché (The Carolingians, p.86.), Lewis Thorpe (Two Lives of Charlemagne, p.216) e outros. Alguns listam Himiltrude, descrita por Einhard como uma concubina, como sendo a primeira esposa de Carlos Magno e, portanto, reorganizam a lista das esposas do imperador; assim, Hildegarda é, por vezes, listada como a terceira esposa. Veja Dieter Hägemann (Karl der Große. Herrscher des Abendlands, Ullstein 2003, p. 82f.), Collins (Charlemagne, p. 40.)
  3. a b «Beata Ildegarda Regina» (em italiano). Santi e Beati. Consultado em 30 de abril de 2024 
  4. a b Hildegarde, par Ernst Ludwig Dümmler, dans Allgemeine deutsche Biographie, Duncker & Humblot, Leipzig, p. 406, livre 12, 1880.
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