Hospedaria de imigrantes

As hospedarias de imigrantes eram estruturas especificamente criadas a partir da segunda metade do século XIX para receber cidadãos estrangeiros recém-chegados ao Brasil, que seriam posteriormente destinados a colonatos e fazendas no interior do país ou mesmo a serviços urbanos em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

A Hospedaria de imigrantes de São Paulo por volta de 1905.
A Hospedaria dos Imigrantes, em São Paulo, em 1910.

As hospedarias recebiam predominantemente imigrantes europeus, mas também havia árabes e japoneses (a partir de 1908). Muitos dos imigrantes chegavam com alguma enfermidade e necessitavam ficar em quarentena antes de seguir viagem e as hospedarias eram encarregadas de atendê-los. A hospedaria de São Paulo teve até mesmo um hospital, localizado no imenso complexo do bairro da Mooca, às margens da linha férrea.

Os imigrantes normalmente eram contratados por companhias colonizadoras assim que chegavam, portanto, as hospedarias dispunham de intérpretes para possibilitar a comunicação com os estrangeiros.

Hospedarias importantes

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Entre as mais importantes hospedarias que funcionaram no Brasil, destacam-se:

Os imigrantes desembarcavam em Santos e, eram encaminhados de trem até o Brás, onde ficavam na Hospedaria dos Imigrantes – hoje transformada no Memorial do Imigrante – e de onde partiam para as lavouras de café no interior do estado. Muitos deles, entretanto, preferiam ficar na capital daí o surgimento de bairros nos quais a presença de estrangeiros era marcante, como Bom Retiro, Brás, Bexiga e Barra Funda.



Em outros países do continente americano também foram criadas hospedarias para a recepção de imigrantes. As mais importantes são:

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