Icó

município brasileiro do estado do Ceará

Icó é um município brasileiro do estado do Ceará. A cidade de Icó foi a quarta vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do século XVIII.

Icó
  Município do Brasil  
Prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia na Praça da Matriz
Prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia na Praça da Matriz
Prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia na Praça da Matriz
Símbolos
Bandeira de Icó
Bandeira
Brasão de armas de Icó
Brasão de armas
Hino
Gentílico icoense
Localização
Localização de Icó no Ceará
Localização de Icó no Ceará
Localização de Icó no Ceará
Icó está localizado em: Brasil
Icó
Localização de Icó no Brasil
Mapa
Mapa de Icó
Coordenadas 6° 24′ 03″ S, 38° 51′ 43″ O
País Brasil
Unidade federativa Ceará
Municípios limítrofes Norte: Jaguaribe e Pereiro;
Sul: Umari, Lavras da Mangabeira e Cedro;
Leste: Rio Grande do Norte (São Miguel, Venha-Ver) e Paraíba (Bernardino Batista e Poço Dantas);
Oeste: Iguatu e Orós
Distância até a capital 375 km
História
Fundação 4 de maio de 1738 (286 anos)
Administração
Prefeito(a) Ana Laís Peixoto Correia Nunes (PT, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 871,980 km²
População total (IBGE/2014[2]) 67 456 hab.
Densidade 36 hab./km²
Clima Semiárido
Altitude [3] 153 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4]) 0,606 médio
 • Posição CE: 109º
PIB (IBGE/2015[5]) R$ 562 450,09 mil
PIB per capita (IBGE/2015[5]) R$ 8 370,04

Etimologia

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O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a:

  • uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + (roça), tornando "água ou rio da roça";
  • uma das tribos que habitavam às margens do rio Salgado, denominada ikó;[6]
  • uma planta que poderia ter existido em abundância na região, o icozeiro, da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o icó. O Icozeiro é uma planta do Bioma Caatinga, produz um fruto amarelo. Em certos locais, formam-se pequenas matas deste arbusto.

Sua denominação original era "Arraial do Poço", depois "Povoação do Salgado", "Arraial da Senhora do Ó", "Arraial Velho", "Ribeira dos Icós", "Arraial Novo", "Arraial da Ribeira dos Icós", "Icós" e, desde 1860, "Icó".[6][7]

História

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Carta da Capitania do Ceará, António José da Silva Paulet, 1818

As terras entre as serras do Cafundó, Camará e às margens do rio Salgado eram habitadas por diversas etnias tapuias, entres elas os icó, icozinho, janduí e quixelô.[8][9]

A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão de dentro", dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.

A entrada de Bartolomeu Nabo Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do rio Salgado: o "Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima".[10] Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os índigenas foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação.[6]

A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.[10]

Com a intensificação e o sucesso da indústria do carne-seca e do charque no Ceará, Icó destacou-se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do estado, juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.[10]

A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café foram implementadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada..[10] Mesmo assim, Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância política do Crato[10] e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910, o que favoreceu o comércio de Iguatu.[11]

Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às secas com o Açude Lima Campos e a BR-116.

Geografia

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Predomina o clima de estepe local. Ao longo do ano existe pouca pluviosidade em Icó. A classificação do clima é BSh segundo a Köppen e Geiger. A temperatura média anual em Icó é 37 °C. Tem uma pluviosidade média anual de 851 mm.

6 mm é a precipitação do mês de Setembro, que é o mês mais seco. Apresentando uma média de 204 mm, o mês de Março é o mês de maior precipitação.

O mês mais quente do ano é Novembro com uma temperatura média de 29.1 °C. A temperatura média em Junho, é de 26.1 °C. É a temperatura média mais baixa de todo o ano.

A maioria das precipitações ocorrem de janeiro a maio.

Hidrografia e recursos hídricos

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Rio Salgado em Icó

As principais fontes de água fazem parte das bacias do rio Salgado e do Baixo Jaguaribe, sendo os principais afluentes elas os riachos: Aba, Capim, capitão-mor, dos Cavalos, São Miguel, São João, dos Pedreiros, Lobato, Periquito, São Vicente, Santana, Tatajuba (este divisa com o município de Orós), Umari e outros tantos. Existem ainda 89 açudes, sendo os de maior porte os açudes: Lima Campos ou Estreito I e o Tatajuba.[12][13]

Relevo e solos

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As terras de Icó fazem parte da Depressão Sertaneja, com elevações significantes no lado leste com colinas e cristas dos maciços residuais como a serra do Padre. As altitudes entre 200 e 700 metros acima do nível do mar. Os solos da região são constituído de arenitos, calcários do Mesozóico e folhelhos, gnaisses e migmatitos do Pré-Cambriano indiviso, conglomerados, siltitos e sedimentos arenosos inconsolidados, aluviais, do Quaternário, quartzitos.[12]

Vegetação

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Na cobertura vegetal do município encontra-se a caatinga arbustiva densa, caatinga aberta, caatinga arbórea espinhosa, mata seca (floresta subcaducifólia tropical pluvial e mata ciliar).[12].

Subdivisão

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O município é dividido em sete distritos: Icó (sede), Cruzeirinho, Três Bodegas, Icozinho (em processo de emancipação), Lima Campos (em processo de emancipação), Pedrinhas e São Vicente .[14]

Bairros

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Os principais bairros da cidade são:

  • Centro
  • Centro Gerencial
  • DNER
  • São Vicente de Paula
  • Alto do Cruzeiro
  • Manoel Mariano
  • Alto Inácio Amâncio
  • Alto da Cooperativa
  • Cidade Nova
  • Novo Centro
  • Santa Luiza de Marilac
  • Conjunto Gama
  • Conjunto Alfa
  • Conjunto Beta
  • Conjunto Delta
  • Alto dos Bastos
  • Conjunto Sol Nascente
  • Oito Casas
  • Conjunto Uberlândia
  • Conjunto Uberlândia II
  • Conjunto Habitacional "Retiro"
  • Posto Novo
  • Posto Continental
  • Vila BR
  • Conjunto Josefa Campos Monteiro
  • BNH
  • Alto Joaninha Sobral

Aspectos socioeconômicos

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A maior concentração populacional encontra-se na zona rural. A sede do município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, ensino de 1° e 2° graus e a Faculdade Vale do Salgado (FVS) e a Universidade Federal do Ceará (UFCA).[12]

A partir de Fortaleza o acesso ao município, pode ser feito por via terrestre através da rodovia BR-116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante todo o ano) através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis.[15]

A economia local é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino, caprino e suíno. Ainda existem vinte e nove indústrias: quatro de perfumaria, sabão e velas, uma de química, dez de produtos alimentares, três de madeira, quatro de produtos minerais não metálicos, seis de serviços de construção, uma de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles.[16]

O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de madeiras diversas para lenha e construção de cercas. A atividades da extração da oiticica e carnaúba é amplamente explorada. A confecção de artesanato de redes, chapéus-de-palha e bordados destaca-se também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e usos diversos na construção civil é uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais, principalmente no açude Lima Campos.[12]

O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o rio Salgado e em destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne-seca, época de que esta cidade foi entreposto entre as capitais e o interior do Nordeste. O sítio arquitetônico de Icó, faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.[17]

O sítio arquitetônico de Icó

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Teatro da Ribeira dos Icós em 1900

Um sitio que é formado pelo perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamente uniformes), praças bastante amplas, prédios públicos. O sítio nuclear situa-se entre as atuais ruas: 7 de Setembro, Ilídio Sampaio e Benjamin Constant, fechando-se ao lado leste com a praça principal.[10]

  • Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo teatro do estado do Ceará.É formado de dois pavimentos, no térreo encontram-se três galerias; no primeiro andar encontram-se camarotes superiores.
  • Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais seguras cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de um metro e meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada uma. No seu interior encontra-se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio compõe-se de dois pavimentos. No andar superior funcionou a Câmara e no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração.
  • Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco, situada no Largo do Théberge, é a Igreja Matriz da cidade. Ao lado da igreja do Monte, antes da saída para Orós, encontra-se o cemitério centenário.

Cultura

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Os principais eventos culturais são:

  • Festa de Nossa Senhora Santana (17 a 26 de julho),
  • Independência do Brasil (07/setembro),
  • Semana do Município (30/04 a 04/05 de Maio),
  • Festa do Senhor do Bonfim (22 de dezembro a 6 de janeiro),
  • Festa de São Sebastião - Distrito sede de Lima Campos (10 a 20 de Janeiro- podendo variar de data)
  • Festival junino (junho),
  • Arraiá dos Compadres GG- Lima Campos (Mês de Junho)
  • Festival do Milho Verde de Malhada Vermelha (abril),
  • Festa de Nossa Senhora da Expectação "Ó" (18/dezembro),
  • Forricó (julho)
  • Icozeiro (Dezembro)

Grupos de Teatro

Na Cidade de Icó se destacam seis grupos de Teatro que são:

• Cia. Wsa do Teatro

• Cia. 3Avits

• Cia. da Gemma

•Grupo de Teatro Arte da Ribeira

• Sinceratos

• Grupo Vassoura da Arte

Sendo os seis os grupos que movimentam o teatro Icoense e alguns levando também o nome da cidade para todo o Nordeste.

Política

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A administração municipal localiza-se na sede: Icó.[6].

Educação

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Ensino básico

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Na Educação Básica, conta com diversas escolas. Fazendo parte da rede pública podem-se citar as escolas:

  • EEEP Deputado José Walfrido Monteiro
  • EEMTI. Padre José Alves de Macedo
  • E.E.M Vivina Monteiro
  • CEJA Ana Vieira Pinheiro
  • E.E.M Manoel Antônio Nunes
  • E.E.F Francisco Teixeira Mendes
  • E.E.M Professora Lourdes Costas
  • E.E.F João Raimundo Mota
  • E.E.F Manoel Porfírio de Lima
  • E.E.F Cícero Amaro da Silva
  • E.E.F Casemiro Pequeno
  • E.E.F Walfrido Monteiro Sobrinho
  • E.E.F Maria José Lourenço
  • E.E.F Conselheiro Araújo de Lima
  • E.E.M Antônio Ferreira Lima
  • E.E.F Escolástica Farias dos Santos
  • E.E.M Francisco Assis Marcolino

Na rede particular, destacam-se as escolas:

  • Colégio Rita Teixeira Lopes
  • Colégio Senhor do Bonfim
  • Colégio Mundo Mágico
  • Colégio Sousa Fernandes
  • Educandário Tia Sinharinha
  • Colégio Bem-Me-Quer
  • Colégio Aurélio Buarque

Educação superior

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  • Centro de Educação à Distância da Universidade Federal do Cariri (CEAD/UFCA)[18];
  • Centro Universitário Vale do Salgado (UniVS), que oferta 9 cursos de graduação à população do Centro-Sul cearense, incluindo o curso de Medicina, criado em 2024[19].

Icoenses Ilustres

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  • Joaquim Antônio Alves Ribeiro, médico, primeiro brasileiro a estudar na renomada Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
  • Ana Nogueira Batista (1870-1967) Poetisa cearense, natural de Icó, usou a poesia para lutar contra a escravidão e defender a emancipação das mulheres. Foi uma das fundadoras da revista O Lyrio.
  • Eliomar Coelho, político, nascido na Paraíba, mudou-se para o Icó em seu segundo dia de vida, onde viveu durante sua infância.

Referências

  1. IBGE; IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. «Estimativa populacional 2014 IBGE». Estimativa populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014 
  3. «Ceará». Embrapa. Consultado em 31 de agosto de 2011. Cópia arquivada em 31 de agosto de 2011 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 2 de agosto de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 20 de fevereiro de 2018 
  6. a b c d «Página do IBGE» (PDF). Consultado em 2 de fevereiro de 2010 
  7. Página do Ceará
  8. Sebok. Lou, Atlases published in the Netherlands in the rare atlas collection. Compiled and edited by Lou Seboek. National Map Collection (Canada), Ottawa. 1974
  9. Aragão, R. B, Índios do Ceará e Topônimios Índigenas, Fortaleza, Barraca do Escritor Cearense. 1994
  10. a b c d e f Revista Oceanos 41 - Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa, 2000. Ceará do século XVII: Icó, Aracati e Sobral.pag. 105 a 108.
  11. «Estações Ferroviárias». Consultado em 2 de fevereiro de 2010 
  12. a b c d e CPRM
  13. Atlas do Ceará
  14. «Página do IBGE» (PDF). Consultado em 2 de fevereiro de 2010 
  15. «Página do DER». Consultado em 3 de fevereiro de 2010 
  16. «Página do Ceará». Consultado em 6 de novembro de 2009. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2004 
  17. Governo do Icó
  18. «Conheça os cursos de graduação da UFCA: Gestão Financeira – Universidade Federal do Cariri». Consultado em 22 de setembro de 2024 
  19. «Novo curso de Medicina do Ceará é aberto na cidade de Icó». G1. 5 de setembro de 2024. Consultado em 22 de setembro de 2024 

Ligações externas

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