Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Salvador)

igreja em Salvador, Bahia

A Igreja da Ordem Terceira do Carmo de Salvador, construída entre 1788 e 1860, fica ao lado da igreja da ordem primeira, na Ladeira do Carmo, no centro histórico de Salvador. Os acabamentos se estenderam até 1900. Foi erguida, segundo as atas históricas da Ordem Terceira do Carmo de Salvador, logo após o incêndio que, na Semana Santa de 1787, destruiu completamente o templo anterior, salvando-se apenas a imagem do Cristo Morto, que se encontrava, na ocasião, na Igreja da Ordem Primeira do Carmo. O templo atual é dotado de estilo barroco, com detalhes góticos.[1][2][3][4]

Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Salvador)
Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Salvador)
Informações gerais
Tipo património histórico, igreja católica
Estilo dominante barroco, rococó, arquitetura neoclássica
Religião catolicismo
Diocese Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Geografia
País Brasil
Localização Salvador
Coordenadas 12° 58′ 10″ S, 38° 30′ 28″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

Nessa igreja, normalmente em todo primeiro domingo do mês, os irmãos terceiros realizam suas missas celebradas por um sacerdote pertencente à Ordem Primeira, bem como suas reuniões da mesa administrativa, presididas pelo prior eleito por um período de dois anos.

Nela se encontra a imagem em cedro do Senhor Morto, com duas mil pedras de rubi,[2] esculpida em 1730 pelo escravizado Francisco das Chagas, considerado o "Aleijadinho baiano".

Suas escadarias são tradicionalmente usadas para fotografia de formandos universitários[5].

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Referências

  1. IPHAN. «Igreja e Casa da Ordem Terceira do Carmo (Salvador, BA)». Consultado em 4 de março de 2017 
  2. a b ERBETTA, Gabriela (ed.) (2010). Guia Brasil 2011. São Paulo: Abril. p. 710. ISBN 978-85-3641007-4 
  3. Patrimônio Espiritual. «Igreja da Ordem Terceira do Carmo». Consultado em 12 de abril de 2019 
  4. PPGMUS-UFBA. «A iconografia musical nas igrejas do Carmo do nordeste brasileiro: um estudo preliminar». Consultado em 21 de março de 2020 
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 24 de junho de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016