Ilha do Brocoió
A Ilha do Brocoió localiza-se no interior da baía de Guanabara, no setor nordeste da mesma, na cidade e Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Integra o arquipélago da Ilha de Paquetá, da qual dista cerca de 300 metros.[1]
Originalmente constituída por duas pequenas ilhas interligadas, foi primitivamente utilizada como presídio para indígenas rebeldes. Posteriormente foi explorada como caieira, material de construção essencial à época do Brasil Colônia.
Pertencia a Maria Albertina Saraiva de Souza, Condessa de São Tiago de Lobão e da "Rio de Janeiro City Improvements". Na década de 1930, a ilha foi comprada por Octávio Guinle, quando foi urbanizada pelo seu proprietário.[1] Para esse fim foram promovidos diversos aterros que alteraram significativamente a sua geografia, que hoje compreende aproximadamente 200.000 m² de superfície.
Conta Elio Gaspari que "[e]m 1944, a poderosa mulher do general Chiang Kai-shek, o rival de Mao Tsé-Tung, passou uns dias na Ilha de Brocoió, no Rio. Cuidava da saúde, mas foi-se embora queixando-se da umidade." [2]
Adquirida em 1944 pela Prefeitura do então Distrito Federal, pelo valor de Cr$ 6.000.000,00 (seis milhões de Cruzeiros), na gestão de Henrique de Toledo Dodsworth, atualmente é de propriedade do governo do Estado do Rio de Janeiro, encontrando-se tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC). Nela se ergue o Palácio de Brocoió, utilizado como residência alternativa pelo Governador do Estado.[1]
Em 1950 foi promovido um grande reflorestamento na ilha.
Em 1960, com a mudança da capital para Brasília, a Ilha de Brocoió passou a ser propriedade do recém criado Estado da Guanabara.
Em 1975 após a fusão dos antigos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, a ilha de Brocoió passou a ser propriedade do novo Estado do Rio de Janeiro e a servir como Residência Oficial de Veraneio e Férias para os seus Governadores.
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c Gerbase, Fabíola (25 de agosto de 2013). «Ilha de Brocoió: um patrimônio sem uso, para o olhar de poucos». O Globo. Globo.com. Consultado em 18 de junho de 2016
- ↑ «China foi de anátema à condição de maior parceiro comercial do Brasil». O Globo. 14 de agosto de 2024. Consultado em 14 de agosto de 2024