Ilse Schwidetzky, casada Rösing (Leszno, 6 de setembro de 1907Mainz, 18 de março de 1997) foi uma antropóloga alemã nascida na Polônia.

Ilse Schwidetzky
Nascimento 6 de setembro de 1907
Leszno
Morte 18 de março de 1997 (89 anos)
Mainz
Cidadania Alemanha
Progenitores
  • Georg Schwidetzky
Filho(a)(s) Ina Rösing, Friedrich Wilhelm Rösing
Ocupação antropóloga, professora universitária, teórico racial
Empregador(a) Universidade de Mainz, Universidade de Breslávia

Biografia

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Ilse Schwidetzky nasceu em Leszno, então parte da Posnânia e hoje da Polônia, onde seu pai, Georg Schwidetzky, era prefeito, e foi radicada na Alemanha, tendo mudado com a família para Leipzig em 1920.[1] Em 1935, passou a ser pesquisadora assistente de Egon von Eickstedt, um dos principais antropólogos raciais do país.[2] Em 1947, tornou-se professora em Mainz, e foi admitida, por influência de Leopold von Wiese, na Sociedade Alemã de Sociologia.[3] Tornou-se a figura central da antropologia alemã do pós-Guerra, além de uma notória promotora da tradição de tipologias raciais que recebeu de Eickstedt.[4] Faleceu em 18 de março de 1997 em Mainz, aos 89 anos de idade.[5]

Bibliografia

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  • Rassenkunde der Altslawen. Stuttgart 1938
  • Grundzüge der Völkerbiologie. Stuttgart 1950
  • Das Problem des Völkertodes. Eine Studie zur historischen Bevölkerungsbiologie. Enke, Stuttgart 1954
  • Das Menschenbild der Biologie Ergebnisse und Probleme der naturwissenschaftlichen Anthropologie. G. Fischer, Stuttgart 1959 (2nd ed. 1970)
  • Die vorspanische Bevölkerung der Kanarischen Inseln. Göttingen 1963
  • with Hubert Walter: Untersuchungen zur anthropologischen Gliederung Westfalens. Münster 1967
  • Hauptprobleme der Anthropologie. Bevölkerungsbiologie und Evolution des Menschen. Rombach, Freiburg i.Br. 1971
  • Grundlagen der Rassensystematik. BI, Mannheim 1974
  • Rassen und Rassenbildung beim Menschen. Fischer, Stuttgart 1979
  • with I. Spiegel-Rösing: Maus und Schlange. Untersuchungen zur Lage der deutschen Anthropologie. Oldenbourg, München 1992

Referências

  1. Hans-Christian Harten, Uwe Neirich, Matthias Schwerendt. Rassenhygiene als Erziehungsideologie des Dritten Reichs. Bio-bibliographisches Handbuch. Berlim, 2006, p. 471
  2. Dirk Preuß: „Anthropologe und Forschungsreisender“: Biographie und Anthropologie Egon Freiherr von Eickstedts (1892–1965). Munique, 2009, p. 132
  3. Henning Borggräfe, Sonja Schnitzler: Die Deutsche Gesellschaft für Soziologie und der Nationalsozialismus. Verbandsinterne Transformationen nach 1933 und nach 1945, in: Michaela Christ, Maja Suderland (Herausgeberinnen), Soziologie und Nationalsozialismus: Positionen, Debatten, Perspektiven. Berlim: Suhrkamp, 2014, p. 462.
  4. Hubert Fehr: Germanen und Romanen im Merowingerreich. Berlim/Nova Iorque, 2010, p. 120
  5. Wolfram Bernhard, Rainer Knußmann, Friedrich W. Rösing: Ilse Schwidetzky 6.9.1907–18.3.1997. Homo, 48, 1997, pp. 205–212.


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