Júlio Arantes Sanderson de Queiroz (Aiuruoca, 30 de março de 1914 – Aiuruoca, 29 de julho de 2002) foi um médico brasileiro formado em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor e poeta. Exerceu a medicina até o último momento de sua vida. Possui vários livros de sua autoria. Sua casa tornou-se um museu na cidade de Aiuruoca.

Júlio Sanderson
Nascimento 30 de março de 1914
Aiuruoca
Morte 29 de julho de 2002
Aiuruoca
Cidadania Brasil

Júlio nasceu em 30 de março de 1914 em Aiuruoca. Formou-se na década de 40 no Rio de Janeiro e lá construiu grande parte de sua história. Foi professor de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas, fundador da Escola de Auxiliares de Enfermagem e Secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro. Destacou-se por todo Brasil sendo o criador da Residência Médica no Brasil e Secretário de Planejamento do Ministério da Saúde do Governo Itamar Franco. Na área literária, dedicava horas à escrita de poemas, artigos e livros. Foi diretor do Departamento Cultural da Associação Médica Brasileira e redator da Revista Brasileira de Medicina. Escreveu, entre outros, os livros Reflexões sobre Ética Médica, A Morte é notícia – A Cura é anônima e Heróis de Curar, pelo qual foi entrevistado no programa do Jô Soares e recebeu o prêmio da Academia Brasileira de Médicos Escritores, da qual já presidiu.[1]

Em Aiuruoca, foi chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital S. V. P. e investiu no Hospital de Aiuruoca, construído por seu pai e considerado um dos melhores da região. Movimentava a cidade promovendo vários eventos sociais e culturais. Não teve filhos e fundou a Confraria da Lagoa Mansa com a intenção da entidade prezar pela vida sócio-cultural de Aiuruoca e muitos de seus bens seriam doados à Confraria. Faleceu antes de formalizar suas intenções em setembro de 2002, de falência múltipla dos órgãos, poucos anos após a morte de sua esposa Maria de Lourdes Câmara Lacerda de Queiroz.[1]

Referências

Bibliografia

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