Jaime Rebelo (Setúbal, 22 de dezembro de 1900 - 7 de janeiro de 1975), foi um militante anarquista e antifascista português, filho de Leopoldina Amélia e Gonçalo Rebelo.

Jaime Rebelo
Nascimento 22 de dezembro de 1900
Setúbal
Morte 7 de janeiro de 1975
Cidadania Portugal

Biografia

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Lutador antifascista tanto em Portugal como na Espanha, ativo sindical, foi perseguido e torturado pela ditadura fascista do Estado Novo.

Foi um dos dinamizadores da Associação de Classe dos Trabalhadores do Mar[1][2].

Jaime Rebelo viveu a maior parte da sua vida em Cacilhas.

Em 1931, na sequência da "greve dos 92 dias", Rebelo foi preso e torturado pela PIDE, tendo cortado a língua para evitar falar.

Vítima de constantes perseguições, emigra para a Espanha onde se junta às milícias da CNT (Confederação Nacional do Trabalho), confederação operária anarcossindicalista, e aí comanda uma unidade que combateu na frente meridional na Guerra Civil Espanhola.

Romance do Homem da Boca Fechada

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O escritor Jaime Cortesão dedicou-lhe um poema intitulado Romance do Homem da Boca Fechada[3], homenageando a sua atitude durante os interrogatórios a que foi submetido pela polícia política. O poema circulou clandestinamente nos anos 30 do século XX, durante o Estado Novo, tendo sido publicado, em 1937, no jornal Avante!, órgão clandestino do Partido Comunista Português

Homenagens

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Em Setúbal o seu nome foi dado a uma avenida, junto ao rio Sado.

Fontes

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Referências


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