Jiquiá

bairro do Recife

Jiquiá é um bairro do Recife, capital do estado de Pernambuco, Brasil.

Jiquiá
  Bairro do Brasil  
Localização do bairro Jiquiá no Recife
Localização do bairro Jiquiá no Recife
Localização do bairro Jiquiá no Recife
Localização
Coordenadas
Unidade federativa Pernambuco
Município Recife

Além de sua característica histórica, destaca-se por possuir o único ponto de atracação de Zeppelins do mundo.[1][2]

História

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Em 12 de outubro de 1598 o ouvidor Jorge Camelo demarcou as terras do Jiquiá, onde havia um engenho de açúcar.

O proprietário, o fidalgo madeirense Francisco Berenguer de Andrade, vendeu suas terras a Antônio Fernandes Pessoa. Durante a invasão holandesa, o engenho foi ocupado várias vezes até que, em 1637, Antônio Fernandes Pessoa abandonou a propriedade e fugiu com a família para Ipojuca, ficando o engenho em completo abandono.

Em 1639 Francisco Berenguer de Andrade fundou uma comunidade naquele local. Junto com outros senhores de engenho, ele tomou parte da resistência à invasão dos holandeses.

Após a invasão dos holandeses, o engenho voltou a funcionar, em conjunto com outros da região.

Passou o engenho pela mão de vários proprietários.

Em 1819, o governador Luís do Rego Barreto, objetivando construir uma estrada geral para o centro, até Santo Antão, passando por Jaboatão, determinou o aterro da estrada do Jiquiá.

Em 1835, a extinção dos vínculos e morgados levou a propriedade à decadência.

Um cruzeiro de granito construído no local foi encontrado em 1868, fora do seu pedestal e coberto por uma espessa vegetação. Um dos missionários do povoado, seguido pelo povo, conduziu em procissão o cruzeiro para Afogados e o pôs em frente à Igreja de Nossa Senhora da Paz, sobre um pedestal, onde permanece até hoje, como o único vestígio palpável da existência de Jiquiá como era naquela época.

Zeppelin

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Em 1930 o local foi reativado, com a construção da Torre do Zeppelin, uma torre de atracação de dirigíveis. O local ficou conhecido como o Campo do Jiquiá, e o seu entorno voltou a ser habitado, tornando-se um dos bairros do Recife.[2]

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, foram construídos paióis com a finalidade de armazenar pólvoras e armamentos e atualmente o espaço abriga construções militares.

Turismo e cultura

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No Jiquiá está sendo construído um parque voltado para a população local, uma área de lazer de caráter histórico, cultural e ambiental, fomentando o turismo e a cultura local.[3] Nele está assentada a única torre de atracação de Zeppelins ainda existente no mundo.

Demografia

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População (2010)[4]: 10.245 hab.

Faixa etária predominante: 15 a 64 anos (64,9%)

Ver também

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 Ver artigo principal: Lista de bairros do Recife

Notas e referências

Notas

Referências