João Calisto Lobo
João Calisto Lobo (Floriano, 27 de abril de 1927 — Teresina, 3 de dezembro de 2013) foi um engenheiro civil e político brasileiro que foi deputado estadual por cinco mandatos e exerceu um mandato de senador pelo Piauí.[1][2]
João Lobo | |
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Assinando a Constituição do Brasil em 1988 como membro da Assembleia Nacional Constituinte. ( Foto: Célio Azevedo/Agência Senado). | |
Senador pelo Piauí | |
Período | 1983-1991 |
Antecessor(a) | Bernardino Viana |
Sucessor(a) | Lucídio Portela |
Deputado estadual pelo Piauí | |
Período | 1963-1983 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 27 de abril de 1927 Floriano, PI |
Morte | 3 de dezembro de 2013 (86 anos) Teresina, PI |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Cônjuge | Janete Lobo, Rusly Lobo |
Partido | UDN, ARENA, PMDB, PDS, PFL |
Profissão | engenheiro civil |
Dados biográficos
editarFilho de Calisto Lobo e Carmem Lobo. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ingressou na política pela UDN aportando depois na ARENA e por essas legendas foi eleito deputado estadual em 1962, 1966, 1970, 1974 e 1978. Em seus vinte anos na Assembleia Legislativa do Piauí liderou as respectivas bancadas e no primeiro governo Alberto Silva (1971-1975) foi líder do governo e vice-presidente do legislativo, cujo comando cabia ao vice-governador do estado.[3]
Findo o bipartidarismo imposto pelo Ato Institucional Número Dois outorgado pelo Regime Militar de 1964 ingressou no PMDB, entretanto com a incorporação do antigo PP à legenda de Ulysses Guimarães em 20 de dezembro de 1981, João Lobo seguiu rumo ao PDS.[4]
Candidato a senador em 1982 dividiu essa condição com dois companheiros de partido graças às sublegendas: o senador Bernardino Viana e o deputado federal João Clímaco d'Almeida. Segundo as regras vigentes seria eleito o mais votado dentre os que figuravam no partido político que recebesse o maior número de sufrágios, e assim como o trio do PDS superou os candidatos do PMDB (Chagas Rodrigues, Francílio Almeida e Walmor Carvalho) por mais de 150 mil votos e João Lobo assegurou o mandato ao obter primeiro lugar em sua legenda tendo seus companheiros de partido como suplentes.
Eleitor de Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985, não hesitou em ingressar no PFL e por essa legenda obteve uma suplência de deputado federal em 1990.[1] Retornou à vida pública no governo Mão Santa onde foi presidente da Companhia Energética do Piauí (CEPISA), o último antes que o governo federal assumisse a administração da empresa em 1997, e diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).[nota 1] Seu derradeiro cargo público foi o de secretário de Obras e Serviços Públicos no segundo governo Hugo Napoleão[5]
Seu sobrinho, Calisto Lobo Matos, foi eleito segundo suplente do senador Hugo Napoleão em 1986.[1]
Notas
- ↑ Mão Santa governou o Piauí entre 1º de janeiro de 1995 e 6 de novembro de 2001, quando foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Referências
- ↑ a b c «Morre o ex-senador João Lobo». Consultado em 3 de dezembro de 2013
- ↑ BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 26 de janeiro de 2024
- ↑ SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.
- ↑ Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de janeiro de 2024
- ↑ «Ex-senador do Piauí morre após parada cardíaca em Teresina». Consultado em 25 de dezembro de 2015