João Catanho de Meneses

advogado e político português (1854-1942)

João Catanho de Meneses (Faial, Santana, Madeira, 17 de abril de 1854Cabeço de Montachique, 16 de maio de 1942) foi um advogado e político que, entre outras funções de relevo, foi deputado, senador, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e, por diversas vezes, Ministro da Justiça durante a Primeira República Portuguesa. Foi Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses em 1942.[1]

João Catanho de Meneses
João Catanho de Meneses
João Catanho de Meneses.
Nascimento 17 de abril de 1854
Morte 16 de maio de 1942
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação advogado, político
 Nota: Se procura outras personalidades com nome semelhante, veja João de Meneses (desambiguação).

Biografia

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Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1879), vindo a exercer a advocacia na cidade de Lisboa.

Progressista, representou a Madeira nas Cortes em 1890, 1897 a 1899, 1900, 1905 a 1906, tendo abandonado o partido em 1907.

Com a implantação da República Portuguesa, filiou-se ao Partido Democrático. Em 1914 foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Ingressou como deputado para o Parlamento republicano em 1915, sendo eleito líder dos Democratas, transitando depois para o Senado, onde igualmente foi líder durante seis anos, até à Revolução de 28 de Maio de 1926.

Em 1915, exerceu o cargo de Ministro da Justiça no governo presidido pelo Dr. José de Castro, deixando o Governo logo que foi declarada guerra a Portugal pelo Império Alemão em 1916. Retornaria à pasta da Justiça de Fevereiro a Dezembro de 1922, de Julho a Novembro de 1924 e de Agosto de 1925 a 28 de maio de 1926.

Retornou à advocacia, vindo a ser em 1931 indicado pela Câmara de Lisboa para árbitro na questão do preço da eletricidade, e vindo a exercer o cargo de presidente do conselho superior disciplinar da Ordem dos Advogados Portugueses.

  • Direito commercial portuguez, ou Pratica da legislação commercial do foro (…)

Referências

  1. «Bastonários e Mandatos». Site Oficial da Ordem dos Advogados. Consultado em 21 de dezembro de 2015