João Cavalcanti Maurício Wanderley
João Cavalcanti Maurício Wanderley, primeiro e único Barão de Tracunhaém (Nazaré, 23 de junho de 1819 — Nazaré, 9 de junho de 1891) foi um nobre brasileiro.
![](http://up.wiki.x.io/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Jo%C3%A3o_Cavalcanti_Mauricio_Wanderley%2C_Bar%C3%A3o_de_Tracunha%C3%A9m_%28Col._Francisco_Rodrigues%3B_FR-05488%29.jpg/220px-Jo%C3%A3o_Cavalcanti_Mauricio_Wanderley%2C_Bar%C3%A3o_de_Tracunha%C3%A9m_%28Col._Francisco_Rodrigues%3B_FR-05488%29.jpg)
Biografia
editarJoão Cavalcanti Maurício Wanderley nasceu no dia 23 de junho de 1819 em Nazaré, na Capitania de Pernambuco, filho de Manuel Cavalcanti de Albuquerque Wanderley e Rita de Cássia Marinho Falcão. Casou-se em primeiras núpcias com Paula da Silveira, filha de Ana Rita da Silveira Cavalcanti e de Manuel Felisberto Marinho Falcão, nascida em 2 de março de 1837 e falecida em 3 de março de 1856. Casou-se novamente com outra prima, Ana Francisca de Paula de Amorim Salgado, filha de Francisca de Paula Wanderley e do comendador Paulo de Amorim Salgado, falecida em 31 de janeiro de 1866.[1] Deixou descendência de ambos matrimônios.
Ocupou todos os postos da Guarda Nacional, de alferes a comandante superior, tendo sido condecorado como cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e o hábito da Imperial Ordem de Cristo. Também exerceu todos os cargos de eleição popular e de nomeação do governo, sendo, por mais de uma vez, presidente da Câmara Municipal.
Em 1848, durante o episódio conhecido como Revolta do Quebra-Quilos, permaneceu ao lado das forças governistas, prestando serviços que lhe valeram o título de barão, com o que foi agraciado em 22 de fevereiro de 1873, no ministério do Visconde do Rio Branco.
Com o advento do regime republicano, foi posto compulsoriamente no quadro da reserva da Guarda Nacional.[2]
Faleceu aos 71 anos de idade no Engenho Cavalcante, de sua propriedade, em Nazaré da Mata. Seu corpo foi sepultado na capela do Engenho Goitá, no mesmo município.[3]
Referências
- ↑ «Árvore genealógica de João Cavalcanti Maurício Wanderley». A mística do parentesco. Consultado em 23 de março de 2018
- ↑ «Barão de Tracunhaém». Hemeroteca Digital Brasileira. Diário de Pernambuco. 12 de junho de 1891. p. 2. Consultado em 23 de março de 2018
- ↑ «Necrologia». Hemeroteca Digital Brasileira. Jornal do Recife. 14 de junho de 1891. p. 2. Consultado em 23 de março de 2018