João Gomes de Sá
João Gomes de Sá (Água Branca, Alagoas, 9 de maio de 1954) é um poeta e xilogravador brasileiro.
João Gomes de Sá | |
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Nascimento | 9 de maio de 1954 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, poeta |
Dados biográficos
editarFormado em Letras (português-inglês) pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Em 1977 trabalhou como bolsista da Funarte no Museu de Antropologia e Folclore Dr. Théo Brandão, dessa mesma Universidade, ocasião em que conheceu as manifestações de cultura espontânea de seu povo. E é por isso que, volta e meia, o que escreve revela influência do folclore da região. Morando em São Paulo há muito tempo, além de suas atividades como professor de Português, dá orientações técnicas sobre o folclore e escreve poesia popular e literatura de cordel – muitas vezes, para ilustrar suas aulas. Também ministra oficinas de xilogravura, arte da qual se serviu para ilustrar capas de folhetos de cordel.[1]
Utilizando elementos da cultura popular, escreveu e editou Canto Guerreiro (teatro), e Meu Bem-Querer (cancioneiro) e os cordéis A Briga de Zé Valente com a Leide Catapora e A Luta de um Cavaleiro contra o Bruxo Feiticeiro. Para a coleção Clássicos em Cordel, da editora Nova Alexandria, adaptou O corcunda de Notre-Dame, de Victor Hugo[2] , e A Metamorfose, de Franz Kafka. Pela editora Volta e Meia, lançou Alice no País das Maravilhas em Cordel, baseado na obra de Lewis Carroll,[3] e Meus versos adolescentes. Com base no folguedo tradicional do Bumba meu boi, escreveu O Auto do Boi Encantado (Editora IMEPH), levado ao teatro pelo grupo Máscaras, de Guaranésia (MG). Escreveu ainda O Cordel: sua História seus valores, em parceria com o poeta baiano Marco Haurélio. É idealizador dos projetos Salão da Literatura de Cordel e Companhia do Cordel.
Em 2008, seu livro O corcunda de Notre-Dame em cordel foi selecionado pelo Ministério da Educação para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para composição de acervo das escolas públicas. Em 2010, seu romance de cordel A saga de Berenice e seu boizinho encantado (Editora Luzeiro) foi premiado pelo Ministério da Cultura (Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel - Edição em Homenagem a Patativa do Assaré). [4]
Referências
- ↑ Verbete Arquivado em 26 de maio de 2015, no Wayback Machine. Página ABC das Alagoas.
- ↑ Artigo BULHÕES, Ricardo Magalhães; ENEDIN, Wagner Corsino. O Corcunda de Notre-Dame em Cordel: Carnavalização, Performance e Teatralidade na Literatura Popular. Cerrados: Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura. Brasília: Periódicos UNB, 2014.
- ↑ l. Matéria[ligação inativa] Guss de Luca. "As Alices de Papel". In: Último Segundo, 21/04/2010
- ↑ Matéria Arquivado em 26 de maio de 2015, no Wayback Machine. JPF Notícias. Grupo Máscaras se apresentará no assentamento Santo Dias na Cidade de Guapé. 21/12/2013.