João José Tavares
João José Tavares (Vila da Lagoa, ilha de São Miguel, 13 de setembro de 1862 — Lagoa (Açores), 28 de fevereiro de 1933) foi um sacerdote católico que se distinguiu como jornalista e investigador da história local.[1][2]
João José Tavares | |
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Nascimento | 13 de setembro de 1862 Lagoa |
Morte | 28 de fevereiro de 1933 Lagoa |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | padre, jornalista, historiador |
Biografia
editarNasceu na então vila da Lagoa, na ilha de São Miguel. Com inclinação para o estudo, frequentou o Liceu de Ponta Delgada, onde completou os cursos preparatórios para admissão ao Seminário Episcopal de Angra, onde se matriculou e concluiu a formação destinada ao presbiterado. Após ser ordenado, foi durante três anos pároco dos Remédios da Bretanha, sendo, após uma breve passagem pela paróquia da Povoação, nomeado vigário da igreja de Santa Cruz da Lagoa, paróquia em que permaneceu até falecer.[2]
Considerado bom versejador e grande orador sacro, foi colaborador assíduo da imprensa micaelense e dos jornais católicos açorianos. Dedicou-se à investigação da história da ilha de São Miguel, especialmente à do Município da Lagoa, que reuniu numa obra, editada postumamente, com o título de A vila da Lagoa e o seu concelho.[3]
Na cidade de Lagoa, Açores, funciona o Instituto Cultural Padre João José Tavares, assim designado em sua honra.[4]
Notas
- ↑ Ernesto Ferreira, "Padre João José Tavares : breve notícia biográfica", in A vila da Lagoa e o seu concelho, Lagoa, Câmara Municipal, 1944.
- ↑ a b «Tavares, João José» na Enciclopédia Açoriana.
- ↑ Joäo José Tavares, A vila da Lagoa e o seu concelho : subsídios para a sua história (edição coordenada por F. Carreiro da Costa). Lagoa, Impressão Oficina de Artes Gráficas/Câmara Municipal da Lagoa, 1944.
- ↑ Instituto Cultural Padre João José Tavares.