Joaquim Felício dos Santos

Joaquim Felício dos Santos (Serro, 01 de fevereiro de 1828[1]Diamantina, 21 de outubro de 1895) foi professor, jurista, jornalista, historiador e político brasileiro. Em 1890, foi eleito o primeiro presidente do Senado Federal durante a República.[2]

Joaquim Felício dos Santos
Joaquim Felício dos Santos
Joaquim Felício dos Santos
Deputado geral
Segundo Império
Período 1864 a 1866
Senador
República Velha
Período 1891 a 1895
Dados pessoais
Nascimento 01 de fevereiro de 1828
Serro
Morte 21 de outubro de 1895 (67 anos)
Diamantina
Nacionalidade Brasileiro
Profissão Político e autor

Iniciou seus estudos no colégio de Congonhas do Campo, Minas Gerais, e se formou na Faculdade de Direito de São Paulo. Na política, defendeu um mandato como deputado geral durante o Segundo Império (1864-1866), o qual não concluiu por protesto à negação de seus quereres políticos e outro como senador (1891-1895) já na República Velha. Dentre seus diversos trabalhos, encontra-se o Projeto do Código Civil Brasileiro de 1882.

Em 1860 tornou-se representante legal dos herdeiros de Chica da Silva no processo pela posse dos bens do contratador João Fernandes de Oliveira no Brasil. Pouco tempo depois, foi o primeiro escritor a relatar a história de Chica da Silva, através de seu livro Memórias do Distrito Diamantino, lançado em 1868.

Fundou em Diamantina, no ano de 1860, o primeiro jornal, "O Jequitinhonha", de tendência republicana de Minas Gerais, do qual foi editor até o ano de 1869. Dentre suas publicações periódicas, destacava-se a novela Páginas da história do Brasil, escrita no ano 2000, uma impiedosa sátira contra a monarquia e o imperador.

Seus restos mortais foram sepultados em Biribiri, distrito de Diamantina, em uma capela que hoje se encontra desativada.

  • Projeto do Código Civil Brasileiro e Comentário, Rio: Laemmert, 1884
  • Memórias do Distrito Diamantino da Comarca do Serro Frio, 4ª edição, Belo Horizonte: Itatiaia, 1976

Referências

  1. «Dados biográficos de Joaquim Felício dos Santos». ihgmg.org.br. Consultado em 10 de novembro de 2022 
  2. Castagnino 1927, p. 7.

Bibliografia

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Ligações externas

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