Joaquim José de Azevedo

Joaquim José de Azevedo, primeiro Barão e Visconde de Rio Seco (em Portugal) e primeiro Barão com Grandeza e Visconde com Grandeza de Rio Seco e primeiro Marquês de Jundiaí (no Brasil) ComC (Lisboa, 12 de setembro de 1761Rio de Janeiro, 7 de abril de 1835) foi um nobre português. Exerceu diversas funções palacianas tanto na corte portuguesa quanto na brasileira, oferecendo-se aos serviços de D. Pedro I do Brasil ao se recusar em acompanhar D. João VI de Portugal de volta a Portugal. Foi um dos organizadores da fuga de Lisboa ao Brasil da família real em 1808, chegando mesmo a conselheiro real e imperial e alcaide-mor de Santos.

Joaquim José de Azevedo
Marquês de Jundiaí
Visconde de Rio Seco
Barão de Rio Seco
Nascimento 12 de setembro de 1761
  Lisboa, Portugal
Morte 7 de abril de 1835 (73 anos
  Rio do Janeiro, Brasil
Nome completo Joaquim José de Azevedo
Cônjuge Maria Carlota Millard
Mariana da Cunha Pereira
Pai Matias Antônio de Azevedo
Mãe Maria Josefa de Bragança
Brasão

Biografia

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Filho de Matias Antônio de Azevedo e de Maria Josefa de Bragança. Casou-se em primeiras núpcias com Maria Carlota Millard e em segundas com Mariana da Cunha Pereira, filha de Antônio Luís Pereira da Cunha, marquês de Inhambupe. Entre seus filhos, destaca-se João Carlos de Azevedo, 2.° Barão e 2.º Visconde de Rio Seco.

Azevedo possuía títulos de nobreza tanto portugueses quanto brasileiros. Recebeu de D. Maria I (D. João VI enquanto príncipe regente) o baronato de Rio Seco por decreto de 13 de agosto de 1813, e o viscondado de Rio Seco por decreto de 11 de fevereiro de 1818. De D. Pedro I, recebeu o baronato com grandeza de Rio Seco por decreto de 1 de dezembro de 1822, viscondado com grandeza de Rio Seco por decreto de 1 de dezembro de 1822 e o marquesado de Jundiaí por decreto de 12 de outubro de 1826. Além disso, possuía as Comendas das Reais Ordens Militares de Cristo e da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e das Imperiais Ordens do Cruzeiro e da Rosa.

Responsável pela área de compras da casa real, durante o período que Dom João VI esteve no Brasil, tinha a fama de corrupto, tendo enriquecido às custas do erário.[1]

Quando agraciado Barão foi satirizado pela população, junto com o Visconde de São Lourenço, com os seguintes versos:

Quem furta pouco é ladrão.
Quem furta muito é barão.
Quem mais furta e esconde.
Passa de barão a visconde..[1]

Referências

  1. a b GOMES, Laurentino. 1808 – Como uma Rainha Louca, um Príncipe Medroso e uma Corte Corrupta Enganaram Napoleão e Mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007, p.171.
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