Jorge Sanjinés
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Jorge Sanjinés (La Paz, 31 de julho de 1936), é um cineasta e roteirista boliviano. É fundador do grupo de produção Grupo Ukamau. Ele ganhou o Prêmio ALBA de Artes em 2009. [1]
Biografia
editarJorge Sanjinés nasceu em La Paz, capital da Bolívia, em 1936.[2] Estudou filosofia na Universidade Mayor de San Andrés. Em 1957 estudou cinema no Chile, onde realizou um curta-metragem que foi musicalizado por Violeta Parra. Entre 1958 e 1959, estuda no Instituto Cinematográfico da Universidade Católica no Chile, onde realiza três curtas-metragens. Retorna à Bolívia em 1961. Entre 1965 e 1966, dirige o Instituto Cinematográfico Boliviano.[3]
Entre 1962 e 1965 realiza vários curtas-metragens: Sueños y realidades (1962), Una jornada difícil (1963) e Revolución (1963), curta-metragem de 10 minutos que recebeu o Prêmio Joris Ivens 1964 em Leipzig. Filma também os média-metragens Un día paulino e ¡Aysa! (1964). Nesse período, junto a Óscar Soria, fundam as bases do grupo cinematográfico que mais tarde se conheceria como Grupo Ukamau, nome do primeiro longa-metragem do grupo realizado em 1966.
Logo se uniram ao grupo Ricardo Rada e Antonio Eguino. O Grupo Ukamau fundou a primeira Escola Fílmica Boliviana em 1961. Organizaram também o Cineclube Boliviano, primeira instituição de Cine-Debate na Bolívia e o Primeiro Festival Fílmico Boliviano na Universidade Mayor de San Andrés.
O cinema de Sanjinés é um cinema de denúncia, um cinema a serviço do povo indígena, um cinema de luta contra o imperialismo[4]. Jorge Sanjinés é talvez o diretor de cinema mais importante da Bolívia. Suas obras de forte conteúdo político tem sido reconhecidas no mundo todo (Cannes, Veneza, Leipzig, Cuba, entre outros)[5].
Jorge Sanjinés continua a produzir filmes. Lançou em 2016 Juana Aazurduy - guerrillera de la patria grande, e mantém o Instituto Ukamau em La Paz.
Filmografia
editarCurtas metragens
editar- Sueños y realidades (1962)
- Revolución (1963)
Longas metragens
editar- Ukamau (1966)
- Yawar Mallku (1969)
- El coraje del pueblo (1971)
- Jatum auka (1973)
- ¡Fuera de aquí! (Llocsi caimanta) (1977)
- Las banderas del amanecer (1983)
- La nación clandestina (1989)
- Para recibir el canto de los pájaros (1995)
- Los hijos del último jardín (2004)
- Insurgentes (2012)
- Juana Azurdy – La guerrillera de la Pátria Grande (2016)
Ligações externas
editar- Gracia Landaeta, Óscar, & Laguna Tapia, Andrés. (2016). Medio siglo de Jorge Sanjinés: una revisión al cine y a la sociedad boliviana a partir de los largometrajes del autor. Revista Ciencia y Cultura, 20(36), 105-134. Recuperado em 06 de dezembro de 2017, em http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2077-33232016000100005&lng=es&tlng=es.
- Zanin Oricchio Luis. O cinema rebelde de Jorge Sanjinés. Estadão - Cultura (28/11/2017). Em: http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-zanin/o-cinema-rebelde-de-jorge-sanjines/
- "El cine de Jorge Sanjinés" de Mónica Soliz Oporto, en www.cinemascine.net
- "Jorge Sanjinés. Actualización biofilmográfica". Autora: Isabel Seguí en Revista Archivos de la Filmoteca, IVAC-Filmoteca Valenciana Abril de 2013 http://www.archivosdelafilmoteca.com/index.php/archivos/article/view/416
Referências
editar- ↑ «La Ventana - Anuncian Premios ALBA de las artes y las letras en FILVEN 2009». 16 de julho de 2011. Consultado em 1 de abril de 2018
- ↑ «Jorge Sanjinés». IMDb. Consultado em 7 de dezembro de 2017
- ↑ «Jorge Sanjinés | Aldea Cultural». www.aldeacultural.com (em espanhol). Consultado em 7 de dezembro de 2017
- ↑ «Jorge Sanjinés - Director - Films as Director:, Publications». www.filmreference.com. Consultado em 7 de dezembro de 2017
- ↑ «www.jorgesanjines.org». www.arte-bolivia.com. Consultado em 7 de dezembro de 2017