José Luís de Mendonça

José Luís de Mendonça (Recife, meados do século XVIIISalvador, 12 de junho de 1817) foi um advogado e revolucionário brasileiro.[1][2] Homem rico e inteligente, gozava de uma reputação de ser alguém honesto e com prestígio nas classes abastadas de Pernambuco.[3]

José Luís de Mendonça

José Luís de Mendonça, retrato localizado no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, em Recife
Nome completo José Luís de Mendonça
Nascimento meados do século XVIII
Recife, Capitania de Pernambuco
Reino de Portugal Brasil Colonial
Morte 12 de junho de 1817
Salvador, Capitania da Bahia
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Ocupação advogado

Era moderado, mas exerceu papel de destaque na Revolução Pernambucana: foi o redator do Preciso, manifesto divulgado em 9 de março, e o responsável por criar a constituição do governo provisório. Condenado à morte pelo crime de lesa-majestade, foi fuzilado em junho de 1817.[2]

Biografia

editar

José Luís de Mendonça nasceu no Recife em meados do século XVIII, numa família abastada. Homem de letras e advogado, gozava de grande respeito em Pernambuco.[2][3]

Era um crítico da administração portuguesa, mas também um moderado: tinha preferência pelo regime monárquico constitucional, e chegou a brigar com Domingos José Martins porque queria, antes de tudo, propor apenas que a Coroa baixasse os impostos. Ainda assim, foi fundamental na Revolução Pernambucana, responsável por criar a constituição do governo provisório.[2][3]

Fiel, não renegou a revolução quando ela começou a fracassar, e teve a ingenuidade de ficar no Recife e de se apresentar ao almirante, que o mandou prender. Como Pernambuco estava sem governador português àquela altura, foi enviado para julgamento na Bahia, sendo fuzilado em 12 de junho de 1817 no Campo da Pólvora em Salvador.[2][3]

Ver também

editar

Referências

  1. «Revolução pernambucana de 1817: a "Revolução dos Padres"». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 14 de julho de 2017 
  2. a b c d e «Pernambuco 1817 – A Revolução». Biblioteca Nacional. Consultado em 14 de julho de 2019 
  3. a b c d Denis Bernardes. «O patriotismo constitucional: Pernambuco, 1820-1822». Consultado em 14 de julho de 2019